O ataque de 7 de outubro não foi só contra Judeus, mas contra a própria Civilização

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As imagens são horríveis, mas é preciso que as pessoas saibam o que aconteceu há exatamente um mês no sul de Israel.

Terroristas do Hamas invadiram o território com um único objetivo: matar, torturar e estuprar o maior número possível de pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, tirando a vida de mais de 1400 israelenses e estrangeiros. Além disso, fizeram mais de 200 reféns.

É o maior extermínio de judeus desde o Holocausto. O Hamas deixou muito claro o seu objetivo genocida. Na semana passada, um representante do grupo disse que o 7 de outubro é um modelo de ataque a ser repetido, até que Israel seja varrido do mapa, junto com o seu povo.

As ações dos terroristas correspondem ao que existe de pior no ser humano, demonstrando total incompatibilidade com a Civilização.

Infelizmente, esse tipo de barbárie é relativamente comum no mundo islâmico. O que surpreende não é isso, mas sim o nível de apoio que os terroristas têm no Ocidente, não só entre seus irmãos de fé que estão nas capitais europeias e americanas, mas também dos militantes de extrema-esquerda, que abraçaram a violência terrorista como método legítimo de luta política.

Os militantes de extrema-esquerda, que passaram as últimas décadas chamando opositores de "nazistas", estão abertamente defendendo o assassinato em massa de judeus, se alinhando ao fundamentalismo islâmico que trata mulheres como cidadãs de segundo classe, e executa gays.

Nos últimos anos, esse pessoal da extrema-esquerda, aboletado em cátedras universitárias, e nas redações dos maiores veículos de comunicação do mundo, alertou em infinitos artigos, livros, notícias e documentários sobre os riscos à democracia representado pelos conservadores.

Ora, existe maior risco à democracia, e à própria Civilização Ocidental do que a defesa do terrorismo como uma forma legítima de disputa política?

Agora, fica claro o que significa "democracia" para esse pessoal: a derrubada da própria Civilização, considerada pela esquerda como injusta e fundamentalmente "criminosa", em nome de um projeto socialista revolucionário, que pretende instalar um novo modelo de sociedade.

A ideia não é nova, e já produziu mais de 100 milhões de cadáveres no século passado. A única diferença são os métodos utilizados para alcançar o objetivo. Entre eles, o apoio ao terrorismo islâmico, com quem os extremistas ocidentais compartilham o desprezo pelo Ocidente.

Israel representa tudo que a esquerda abomina: a tradição, a religião, o capitalismo de livre mercado, a prosperidade, o sucesso pelo mérito e a própria democracia representativa (a única da região).

"A questão nunca é a questão, a questão é sempre a revolução", já lembrava o teórico radical de esquerda Saul Alinsky. A esquerda não está preocupada com o bem-estar dos muçulmanos. Se estivesse, estaria denunciando os 300 mil civis mortos na Síria pelo carniceiro Bashar Al-Assad, ou pelos mais de 100 mil mortos no Iêmen pelos sauditas, ou pela deportação em massa de 2 milhões de afegãos do Paquistão, muitos dos quais enfrentarão a morte certa pelas mãos do Talibã.

O objetivo da esquerda é utilizar a causa palestina como ponta de lança contra Israel e contra o próprio Ocidente. Tal estratégia é compartilhada pelo mundo islâmico, que usa o povo palestino como bucha de canhão contra os judeus, e o resto dos infiéis.

A extrema-esquerda passa por cima das diferenças inconciliáveis com o fundamentalismo islâmico pois acredita que conseguirá domesticá-lo na coalização dos "oprimidos e colonizados". Ou, na pior das hipóteses, conseguirá combatê-lo, se for necessário, o que é nada menos que uma ideia suicida.

Não se engane. A guerra em Israel não está distante. Os mísseis não estão explodindo em São Paulo, Miami, Nova Iorque, Londres ou Berlim, mas o câncer ideológico extremista já está em fase de metástase em todo o Ocidente, colocando em risco os nossos valores mais caros.

Quem defende estupro, tortura, assassinato e sequestro de pessoas contra a "opressão e o colonialismo" israelense, é o mesmo tipo de pessoas que defenderá o método contra a opressão do "patriarcado branco". 

A guerra é global, cultural e espiritual, antes de mais nada, e estamos lidando com as forças mais sombrias presentes na natureza humana.

Leandro Ruschel.

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