PF pede a prisão de filho de governador e de mais 12 empresários

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A quinta-feira (9) amanheceu sob o impacto da Operação Hermes, deflagrada pela Polícia Federal e o Ibama, em Mato Grosso.

A PF pediu a prisão temporária do filho do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União).

Trata-se do empresário Luiz Antonio Taveira Mendes, de apenas 24 anos de idade.

Além dele, outros 12 empresários também tiveram requeridas as prisões, acusados de comprarem mercúrio contrabandeado do Grupo Veggi.

O pedido, no entanto, foi negado, mas demonstrando a gravidade do caso, diversas medidas foram estipuladas na decisão judicial, para evitar a prisão nesse primeiro momento.

Nesse sentido, com relação ao filho do governador, a magistrada Raquel Coelho Dal Rio Silveira impôs o pagamento de 200 salários-mínimos - cerca de R$ 264 mil - de fiança. 

Luiz Antonio Taveira Mendes ainda terá que comunicar alteração do endereço e está proibido de deixar o país sem aval judicial, tendo o seu passaporte recolhido.

Os outros empresários que estão na mesma condição de Luiz Antônio são: Thiago Mendonça de Campos, Jeferson Dias Castedo, Willian Leite Rondon, Valdinei Mauro de Souza, Ronny Morais Costa, Filadelfo dos Reis Dias, Marcio Macedo Sobrinho, Marcelo Massaru, Euler Oliveira Coelho, Antônio Jorge Silva, José Ribamar Silva Oliveira, Darcy Winter, José Carlos Morelli, Edilson Rodrigues Campos e Rodrigo Castrillon Lara Veiga.

Todos foram alvos de mandados de busca e apreensão.

De acordo com relatório da decisão, Luiz Antônio Taveira Mendes aparece como administrador da Mineração Aricá junto com Maria Auxiliadora de Assis Franco Gibrel e Euler Oliveira Coelho. Eles compraram mercúrio contrabandeado do Grupo Veggi, apesar de declararem que não possuem o metal.

"No que pertine a Mineração Aricá Ltda, que possui como administradores Maria Auxiliadora de Assis Franco Gibrel, Euler Oliveira Coelho e Luis Antônio Taveira Mendes, relata a representação que tal empresa não possui mercúrio no CTF, vale dizer, nunca declarou compra de mercúrio, mas produziu 943.574,09 gramas de ouro, tendo Arnoldo demonstrado vender mercúrio ilegal para ela, com o registro das primeiras vendas em junho de 2022", diz a decisão.

Os demais empresários também possuem relação comercial com os responsáveis pelo Grupo Veggi, especialmente Arnoldo da Silva Veggi, ex-vereador de Cuiabá.

Ao negar a prisão, a magistrada explicou que não existe "vínculo associativo" entre os empresários e o Grupo Veggi.

"Ainda que sejam destinatários/compradores do mercúrio ilegalmente comercializado pelo grupo, tem-se, pelos elementos colhidos na investigação, que não o são em exclusividade e constância a justificar a estabilidade necessária à configuração da associação entre todos, requisito essencial à decretação da prisão temporária", explicou a magistrada.

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da Redação Ler comentários e comentar