Em mais um factoide, Lula reivindica paternidade de obra, mas ignora ‘propina’

19/03/2017 às 20:30 Ler na área do assinante

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais um ‘refinado’ grupo de petistas – Rui Falcão, Gleisi Hoffman, Fernando Haddad, Lindberg Farias, Humberto Costa e Dilma Rousseff - realizou neste domingo (19) um patético evento, com direito a palanque e discurso, onde promoveram uma ‘cerimônia extraoficial’ de inauguração do eixo leste da transposição do rio São Francisco.

No palanque Lula reivindicou a paternidade da obra e novamente voltou a falar de candidatura em 2018, há 18 meses do pleito, em mais uma clara tentativa de politizar os seus processos criminais. ‘Eles que peçam a Deus para eu não ser candidato. Se eles quiserem brigar comigo, eu vou brigar com eles nas ruas desse país’.

O ato é de um oportunismo imensurável, vez que o PT não foi capaz de terminar a obra, preferindo utilizá-la como mais uma fonte inesgotável de propina. 

O um orçamento inicial de R$ 4,5 bilhões, dobrou para R$ 8 bilhões. A obra iniciada em 2007 tinha uma previsão para terminar em 3 anos, no fim do 2º governo Lula. 

Lula e Dilma não conseguiram concluir, mas permitiram que uma roubalheira indiscriminada acontecesse. 

Assim, da obra que não terminou, Lula quer a ‘paternidade’, mas no entanto, refuta a responsabilidade do imenso ‘propinoduto’ estabelecido, que não permitiu a conclusão e quase transformou inúmeros bilhões de reais num imenso ‘elefante branco’. 

da Redação

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