Ives Gandra Martins, o maior jurista da atualidade, perde a paciência com a morte que chocou o Brasil

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O jurista Ives Gandra Martins se emocionou e se exaltou ao comentar a morte de Cleriston Pereira da Cunha.

“A morte de um pai de família detido em um quebra-quebra sem armas no dia 08/01. 
Mesmo com o pedido da Procuradoria Geral da República para que fosse permitida a sua prisão domiciliar em face da fragilidade de sua saúde, a Suprema Corte não examinou o pedido, vindo a falecer e deixando mulher e dois filhos”, disse.

Ives Gandra Martins mostrou uma série de violações de direitos humanos contra os presos do dia 8 de janeiro.

“A meu ver, hoje, nós estamos com um problema no Direito que me entristece muito: o direito do advogado de exercer a sua profissão está sendo reduzido”.

Ives Gandra Martins mostrou como, ao negar o direito à sustentação oral, os tribunais estão suprimindo direitos dos advogados e dos cidadãos que eles representam. Ele lamentou que a Ordem dos Advogados do Brasil não se manifeste, limitando-se a um protesto tímido. 

O advogado se exaltou ao relatar como ficou tocado com a morte de Cleriston.

“A morte de um cidadão em que a própria PGR, em setembro, pediu, por causa da sua saúde, que não continuasse detido, me sensibilizou. Me sensibilizou como advogado, me sensibilizou como cidadão brasileiro, me sensibilizou como pai de família”. 

Ives Gandra Martins pediu:

“Isto é algo que nós temos que refletir seriamente”.

Ele pediu ainda uma reflexão aos advogados, aos membros do Ministério Público e também aos membros do Poder Judiciário, dizendo especificamente aos últimos:

“Para, mais do que fazer justiça, não fazerem injustiça, como aconteceu neste caso”. 

Confira:

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da Redação Ler comentários e comentar