Hipertenso e depressivo, patriota faz greve de fome na Papuda, corre sério risco e pode ser a segunda vítima fatal do sistema

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Enquanto os patriotas lotavam a paulista neste domingo, dia 26 de novembro, em manifestação a favor da liberdade e em protesto contra o Supremo Tribunal Federal pela morte do patriota Clériston Pereira da Cunha, 46 anos, que morreu infartado no Presídio Papuda, a esposa do guarda municipal de Foz do Iguaçu, Joelson Sebastião Freitas, anunciava a decisão de greve de fome do marido que está preso desde 17 de março, devido a uma ação da Polícia Federal em sua cidade.

Na carta aberta, a também guarda municipal Marisa Aparecida Nogueira diz que não faz o menor sentido manter preso o seu marido, porque ambos estiveram em Brasília em janeiro, participaram da manifestação, mas não depredaram.

Leia a carta da esposa desesperada:

“Escrevo esta carta aberta pedindo a quem recebê-la que compartilhe até chegar ao ministro do STF, Sr. Alexandre de Moraes. Meu nome é Marisa Nogueira e escrevo em nome de meu esposo JOELSON SEBASTIÃO FREITAS e de todos os seus familiares. Joelson e eu estivemos em Brasília em 8 de janeiro. Não invadimos, não depredamos, não confrontamos policiais, nem atiramos pedra. Quando chegamos à Praça dos Três Poderes já não havia mais grades de proteção, nem policiais bloqueando o acesso. O caminho estava livre. Tínhamos a intenção de nos manifestarmos pacificamente e registrar o que estávamos vendo, porque meu marido é jornalista inscrito na Ordem dos Jornalistas do Brasil – OJB e estava devidamente identificado com sua credencial no peito. Quem vai para cometer crimes levando identificação no peito?
Meu esposo foi preso em casa, no dia 17 de março, por ordem do Sr. Alexandre de Moraes. Mesmo não tendo qualquer prova de que ele cometera qualquer crime, mesmo sem haver sequer contemporaneidade (já havia passado dois meses e nove dias do ocorrido), mesmo ele tendo trabalho e residência fixa, mesmo a lei garantindo o direito de pessoa que figura como única responsável legal por criança menor de 12 anos. Destaco que Joelson tem a guarda de sua netinha, Jade Vitória, que na data tinha 2 anos e 2 meses, a qual nós criamos desde seus 3 meses, que o chama de pai.
Quando os quatro policiais federais chegaram para cumprir a ordem alexandrina, eu trabalhava e fui chamada para casa para ficar com as crianças. Temos também um menino de 8 anos. Os policiais, estavam visivelmente encabulados por estarem prendendo sem motivos um pai de família.
Além de ter o seu salário bloqueado, vieram as custas advocatícias. Os advogados fizeram trabalho perfeito juridicamente e tivemos dois pareceres favoráveis da Procuradoria Geral da República (PGR) para o meu esposo Joelson voltar para casa. Por duas vezes tivemos a certeza disso, pois não havia motivos nem para ele ter sido preso, quanto mais para mantê-lo preso.
Pois bem, o primeiro parecer favorável foi negado por Alexandre de Moraes em 24 de julho, sem fundamentar a sua decisão devidamente. O advogado entrou com embargos de declaração, uma vez que o ministro não respondeu sobre o pedido subsidiário de prisão domiciliar. Os embargos nunca tiveram resposta. Em agosto tivemos novo parecer favorável da PGR, mas Moraes negou no dia 30 de outubro, novamente sem responder aos argumentos técnicos dos defensores.
Novos embargos foram impetrados, mas nós já desacreditamos da técnica jurídica, pois já não resta mais dúvida de que se trata de coisa política.
Hipertenso e depressivo, ele nem mesmo vai continuar com sua medicação diária controlada, como parte do protesto autoimposto. Ele faz este protesto também por Clériston, os demais presos políticos e seus familiares. Clériston não poderá estar no Natal com sua família. Joelson clama ao Sr. Alexandre de Moraes por esta indulgência para si e seus pares presos pelo Brasil.
Marisa Aparecida Aires Nogueira”

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