As graves acusações contra diretor de um dos maiores bancos estatais do Brasil

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O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) agiu com prontidão e determinação, após alegações de assédio moral e sexual envolvendo um dos gestores de suas subsidiárias.

Gabriel Leal Marchiori, que ocupava o cargo de diretor na Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, foi dispensado de suas funções logo após o banco receber, por meio de um canal interno, a denúncia de uma estagiária sobre um suposto incidente com o executivo.

Um relatório do Grupo de Investigação (GDI) da RBS, divulgado na sexta-feira (24), revelou que houve 13 depoimentos similares acerca do comportamento inapropriado de Marchiori. Estes casos estão sob análise do Ministério Público do Trabalho.

Em resposta, o Banrisul enfatizou em um comunicado que "imediatamente após receber a denúncia, iniciou uma investigação abrangente e detalhada dos fatos".

O Conselho de Administração demitiu o diretor em 10 de novembro, assim que foram recebidos os primeiros relatos. O banco destacou, no comunicado, a inexistência de tolerância para qualquer forma de desrespeito e classificou o episódio como "lamentável".

Porém, Gabriel foi reclassificado como funcionário e atualmente encontra-se de licença médica. O Banrisul assegura que "as investigações prosseguem nos procedimentos administrativos internos e podem levar a outras medidas além das já aplicadas".

A nota completa do banco é a seguinte:

Nota de esclarecimento do Banrisul
Não há espaço no Banrisul para a prática de qualquer ato de desrespeito entre as pessoas. A instituição possui valores e princípios que se firmam como pilares para a atuação de todos os nossos colaboradores, seja qual for seu cargo. O Código de Ética e de Conduta, especialmente, estabelece um conjunto de normas que são inegociáveis - orientando com clareza como deve se dar o relacionamento com o público interno e externo.
Em relação ao lamentável caso em questão, logo após o recebimento da denúncia, o banco iniciou uma apuração ampla e detalhada para esclarecer os fatos. A partir do conteúdo dos primeiros depoimentos, o Conselho de Administração já decidiu destituir o denunciado da posição de diretor da Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, em 10 de novembro. Em cerca de 30 dias, o afastamento foi realizado.
Todos os cuidados estão sendo tomados para preservar a identidade dos envolvidos, de acordo com o que determina a Convenção Coletiva de Trabalho. O ex-diretor retornou à condição de empregado, sendo lotado na Unidade de Administração de Pessoas. Ele se encontra em licença para tratamento de saúde. Neste momento, as apurações seguem seu curso junto às instâncias administrativas internas, podendo motivar medidas adicionais às já adotadas.
Desde 2020, o Banrisul conta com uma área de acolhimento feminino institucionalizada para receber denúncias de situações de violência contra as mulheres. As comunicações recebidas por esse canal de atendimento são todas encaminhadas para as devidas apurações e providências. Ciente dos desafios que persistem, o banco reforça seu compromisso de aprimorar cada vez mais seus protocolos para garantir um ambiente de trabalho respeitoso e igualitário, em que a dignidade humana seja preservada a cada dia.

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da Redação Ler comentários e comentar