Flávio Dino e Lula: eles se amam e se completam. São almas gêmeas (veja o vídeo)

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Flávio Dino, hoje ocupando a mais vistosa e tradicional pasta do governo de Lula da Çilva, foi sucessor da dinastia dos Sarneys, que vergou o Maranhão por cerca de cinquenta anos, transformando aquele Estado no estereótipo do atraso político, social e econômico no Brasil.

Embora oposição a Sarney e identificado como inimigo político, Flavio Dino ‘honrou’ a tradição dos Sarneys, ampliando, por oito anos, as marcas daquela dinastia de atraso e miséria. Todos os índices macroeconômicos e sociais daquele infeliz Estado pioraram, nos dois mandatos de Flávio Dino (Assistam ao vídeo anexo ao final, que trata sobre isso).

Como o atraso e a miséria são o pasto preferencial dos mais deletérios políticos, não surpreende que Lula teve, no Maranhão, uma vitória apoteótica. Lula venceu, naquele infeliz campo de ignorância e atraso com o arrasador placar de 71% do votos válidos. Isto é vitória para ditador sul-americano algum botar defeito. Repita-se para gravar: atraso socioeconômico, ignorância e miséria de um povo são garantias de sucesso de políticos da pior espécie, tais como Lula e Flávio Dino.

Por ter ampliado significativamente o ‘efeito Sarney’ no Maranhão – isto é, ampliado a miséria, ignorância e atraso daquele infeliz Estado -, Dino foi premiado por Lula com o mais vistoso ministério: o da Justiça e Segurança Pública. Não bastasse isso, Lula agora indica Dino para o STF. Não que a presença de Dino vá piorar substancialmente o que já é absolutamente ruim: o STF, sem dúvidas – e com larga folga – é a pior, a mais medíocre e politicamente parcial corte suprema das democracias ocidentais.

Como falava o palhaço Tiririca em sua primeira campanha eleitoral para a Câmara do deputados: “Pior do que já está é impossível ficar”. Mas a indicação de Dino ao STF aponta contra as esperanças de redenção jurídica e moral do povo brasileiro e, portanto, deve ser abortada no Senado.

Não cabe, em uma corte de justiça de uma democracia, um comunista confesso e autodeclarado inimigo da economia de Mercado.

Não cabe em uma corte de Justiça real alguém que, quando governador do Maranhão, torrou R$ 9,3 milhões de reais de dinheiro dos brasileiros, pagos antecipadamente, com 70 respiradores que nunca foram entregues. E tem mais, pagos antecipadamente com superfaturamento de 150%!

Não cabe, em um tribunal de Justiça (de qualquer instância) um indivíduo que há 16 anos é político, só faz política. Pior, política de chiqueiro.

Não cabe, em uma corte suprema, quem não tem notório saber jurídico (a ausência de ilibada reputação já foi discutida acima), mesmo que tenha ocupado altos cargos POLÍTICOS.

Não cabe, em uma corte de Justiça quem, enquanto ocupava o Ministério da Justiça e Segurança Pública, recebeu, em seus gabinetes superiores, por duas vezes, a esposa do chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) na Amazônia, sendo o PCC a maior organização criminosa do narcotráfico do Brasil e uma das maiores do mundo.

Por essas e outras é que o competente articulista Demétrio Magnoli afirmou:

“A presença de Flávio Dino no STF será uma avacalhação”

E põe avacalhação nisso!

Para concluir, apresento abaixo uma entrevista de Dino, feita quando era candidato à reeleição para o governo do Maranhão. Destacam-se, na entrevista, o cinismo, a cara de pau e a infinita capacidade de mentir desta alma gêmea de Lula, Flávio Dino. O vídeo é bem curto, mas recomendo às pessoas sensíveis a ingestão de um comprimido contra vômitos, antes de clicar no link:

 

 

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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