O maior jurista do Brasil contesta fortemente acusações de Moraes (veja o vídeo)

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O conceituado jurista Ives Gandra Martins usou suas redes sociais para compartilhar sua análise jurídica dos eventos ocorridos em 8 de janeiro.

Sua opinião diverge significativamente do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Gandra nega a existência de uma tentativa de golpe de Estado naquele dia, baseando-se na ausência de armas e de apoio das Forças Armadas.

Ele discute a natureza dos acontecimentos de 8 de janeiro, que ele classifica como uma manifestação política infundada que culminou em atos de vandalismo.

“Quando eu examino o que ocorreu no dia 8 de janeiro, eu fico espantado quando se fala numa tentativa de golpe de Estado. Foi um momento de manifestação política, absolutamente sem razão, um grupo que terminou, não sabe se houve ou não infiltrados, porque não se conheceu os vídeos, mas que terminou numa quebradeira que, absolutamente, não se justifica, como não se justificou a quebradeira na Câmara dos Deputados quando era presidente o Michel Temer, feito pelo pessoal da esquerda, porque não é assim que se faz política. Mas de qualquer forma, a única coisa que seria rigorosamente impossível seria um golpe de Estado.”

Gandra argumenta que o termo "golpe de Estado" implica uma operação militar e critica a mídia e o Judiciário por rotularem os manifestantes como golpistas, considerando a falta de evidências de uma ameaça real ao Estado de Direito.

Ele compara a situação no Brasil com golpes de Estado ocorridos em países africanos, onde as forças militares estiveram diretamente envolvidas, citando exemplos como Tunísia, Sudão, Burkina Faso, Guiné, Níger, Gabão, Chade, Mali e Zimbabwe, onde tanques e soldados estiveram presentes nas ruas.

O jurista questiona a severidade das penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, chamando-as de "penas violentas" e argumentando que os infratores deveriam ser punidos como autores de vandalismo, não como golpistas.

“Pessoas que foram consideradas como golpistas sem terem força nenhuma, sem terem possibilidade nenhuma, fazendo algo rigorosamente impossível. Para mim, teriam de ser punidos, mas não com as penas violentas que foram punidas. Teriam de ser punidos como baderneiros, mas jamais com penas de 17 anos ou algo semelhante.”

Ele enfatiza que um grupo desarmado de civis, sem apoio militar, não teria capacidade de realizar um golpe de Estado e expressa preocupação com as implicações dessa narrativa para o sistema jurídico e político do país.

Falando em 8 de janeiro, aí vai uma pergunta:

Você sabe o que realmente aconteceu antes, durante e logo depois dos atos?

Um livro acaba de ser lançado e tem todas essas respostas... Trata-se do polêmico 08 de Janeiro - Segredos e Bastidores.

Para conhecer esse documento histórico, clique no link abaixo:

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Vale a pena o investimento!

da Redação Ler comentários e comentar