“Estão acuando quem já sofreu diversas violações do Estado”, denuncia advogada de vítimas de 8 de janeiro

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A advogada Gabriela Ritter relatou em suas redes sociais na manhã desta segunda-feira (8) que seu pai — o mecânico e empresário Miguel Fernando Ritter, de 60 anos — foi alvo de busca e apreensão efetuadas pela Polícia Federal (PF).

“Estão acuando quem já sofreu diversas violações do Estado”, com essa frase a advogada e presidente da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (Asfav) iniciou o seu relato.

A ação ocorreu logo após ela participar de uma live com duração de oito horas na madrugada a respeito dos atos do 8/1.

“Será que isso é uma tentativa de intimidação?”, questionou a advogada em entrevista ao jornal paranaense Gazeta do Povo. “Participei da Live da Verdade desta madrugada e, às 7 horas, sou acordada com uma ligação informando que a Polícia Federal está na casa do meu pai”, relata, ao informar que seguiu imediatamente para a residência na cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, onde os policiais revistaram o local, mas não apreenderam nada.

“Meu pai não tem nem celular porque foi preso injustamente por sete meses e agora não pode ter redes sociais devido às medidas cautelares”, explica.

Além da revista em todos os cômodos da casa, que Gabriela vê como tentativa de “pesca probatória” por não existir nenhuma prova que incrimine o seu pai. Ela conta que os agentes também realizaram diversas perguntas ao idoso, inclusive a respeito de sua preferência política.

A pesca probatória (fisching expedition) é o termo utilizado para ações de autoridades que, sob o pretexto de apurar um crime, vasculham ilegalmente a vida de cidadãos para tentar obter indícios de outros crimes.

“A primeira pergunta que fizeram foi se ele tinha opção partidária, algo que é uma livre escolha das pessoas e jamais poderia ser colocado por ser algo secreto”, aponta, ao denunciar a situação como “violação de direitos humanos e que direciona esse processo como extremamente político”.

Segundo ela, a defesa ainda não teve acesso ao processo para entender o teor da ação, que é sigilosa e ainda não está disponível para os advogados. No entanto, ela afirma que seu pai é um dos alvos da 23ª fase da Operação Lesa Pátria deflagrada nesta segunda-feira (8), mesmo que o homem não tenha redes sociais e que não tenha sido um financiador dos atos, pois “cada um pagou pela sua passagem” na viagem até Brasília dia 8/1.

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