O homem que fragmentou o sistema

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Desde a redemocratização do Brasil, a saber, a partir de 1985, com o fim do regime militar, um combo de pautas subjetivas ganhou espaço na opinião pública brasileira. Esse espaço foi se expandindo de modo sistemático e cultural, sempre com uma pitada de ressentimento e apelo vitimista, como se o regime militar não tivesse, na verdade, combatido a instauração do comunismo naquela época. Como se não houvesse, agentes comunistas internacionais, altamente treinados e prontos para fazer do Brasil, parte da tal “pátria grande”.

Se utilizando de algumas ações exageradas, que realmente aconteceram (como toda vez que se combate em uma guerra), os revolucionários de esquerda conseguiram “reinar". Foram justificados, anistiados e, alguns deles, recebem dinheiro do erário público até hoje. Por quê?

Porque o exército daquele tempo foi bom no combate, mas não foi bom de comunicação. A carta que chegava mais rápido era a dos “artistas” e políticos de esquerda.

Criou-se então uma lacuna da comunicação entre o povo e um verdadeiro representante.

Se valendo desse vácuo de poder (que nunca fica vazio) e desestruturação do pensamento de “ordem e progresso”, se instalou no Brasil, um sistema de espólio de riquezas nacionais, uma venda gradativa das nossas reservas naturais para ONGs internacionais (que ainda estão em nosso solo) parasitando e levando para fora, uma quantidade inimaginável de materia prima e princípios ativos.

O país se lançou ou foi induzido a pensar de forma bucólica, a fechar os olhos e ouvir chorando, o dedilhado de Caetano, solando “às vezes no silêncio da noite” e na Bahia, o povo filosofando sobre se comer “chiclete com banana” poderia ser uma coisa boa; contudo, o que se via era o trio de Ivete cantando: “poeeeiraaa, poeiraaa, levantou poeiraaa”. De fato , era tudo poeira. O vento levou tudo de sólido que o país tinha. Virou poeira.

E o caldo cultural do Brasil, era sempre voltado à poesia (não que seja ruim, eu sou escritor, sou poeta), sempre com o pensamento voltado para o futebol, Brahma e praia. Obviamente, em um país assim, qualquer bandido cria um estado paralelo. Foi o que aconteceu.

Facções criminosas começaram a se interessar pela política (enquanto na igreja e na sociedade isso era desestimulado), como disse o “Beira-mar” em entrevista. Na verdade, as facções se surpreenderam quando descobriram que criminosos de alta periculosidade estavam soltos em Brasília, vestidos de terno e gravata. E a fusão não foi complicada porque o caldo cultural satisfazia a sociedade com os prazeres imediatos (pão e circo), era uma “zorra total”.

As expressões culturais a respeito da corrupção no país eram:

“ O sistema é fod.. parceiro”, “o Brasil não é para amadores”, dentre outras, isto é, homologando a corrupção e pregando impossibilidade de mudança. Era tudo o que o “sistema” precisava.

Um povo desacreditado e completamente alheio à política, excessivamente subjetivo e com uma mentalidade previamente doutrinada para desabonar ações contra o crime e com grande e profunda participação da mídia. Estava tudo dominado.

Foram mais de 30 anos assim e, o Brasil, como os índios ao se olharem no espelho (escambo) trocado por pau-brasil, gostava do que via. E quem via o espetáculo lá de fora, também gostava dos resultados da bilheteria.

Aí meu amigo, apareceu um homem completamente destemido, alheio a qualquer pressão e chantagem e começou a abrir a boca.

Primeiro lá mesmo dentro do congresso em Brasília. Detalhe, ninguém comprava ele. Ele começou a enxergar no que o Brasil estava se tornando e, como era o único a falar sobre o que ninguém mais tinha coragem de falar (pois o sistema eliminava desafetos), ganhou destaque. Porém, o destaque era pejorativo. Era um indomável, mas que não conseguia ultrapassar a barreira da comunicação com o povo. Pois a mídia era responsável por filtrar, editar e sonegar a informação para o povo.

Como o saudoso Enéias, era visto como histriônico, tiozão, deputado de baixo clero e maluco. Todos o ignoravam, apesar de admirar a idoneidade moral dele. Mas aí, num desses encontros que ninguém pode imaginar, boom!

Alguém filmou com um smartphone (usando a internet) entrevistas com falas tidas como impublicáveis :

"É só não roubar, não estuprar,… que não vai pra lá p…”
"Dá que eu te dou outra" .

Pronto, a chama acendeu e o povo acordou.

A internet foi o cupido que venceu as barreiras de manipulação da informação e flechou o coração de boa parte do povo brasileiro. Jair Bolsonaro conseguiu acender a chama da esperança em todos os extratos da nossa sociedade. E não somente isso. Ele também conseguiu transmitir sua identidade e idoneidade, sem falar da sua admirável coragem, para quem estava assistindo o espetáculo de lá de fora e espoliando riquezas com seus agentes aqui dentro do Brasil.

E esse foi o problema.

Se você prestou apenas atenção na excelente equipe de ministros de Bolsonaro, no superávit primário e na economia do Brasil, você não entendeu nada. Bolsonaro fez uma operação “lava-jato” no Alvorada, meu amigo. Lembra do cara reclamando da ausência do diálogo cabuloso? Pois é, o presidente Bolsonaro isolou os líderes de facções. Era recorde de prisão de drogas e armas pela federal toda semana.

Ele mandou uma mensagem clara para as organizações internacionais: “A amazônia é nossa”. E se você não percebeu o quanto esse homem foi altivo e exigiu respeito à soberania brasileira durante a pandemia. Você dormiu. Pois ele teve a coragem de suscitar para o planeta, o uso de hidroxicloroquina, Ivermectina, olha, o homem peitou o mundo. Mesmo apanhando diuturnamente da imprensa nacional e internacional. Mitou na ONU.

Você entendeu isso?

Poderíamos falar aqui da independência do banco central, da reforma da previdência e muita coisa. Mas quero encerrar esse artigo explicando algo: Toda essa revolta, essa perseguição desenfreada, os quase 2.000 presos políticos, a inelegibilidade e etc. Tudo isso, não é por causa do Bolsonaro em si. É por causa de você que está lendo esse artigo.

A verdade é que Bolsonaro fragmentou um sistema que nunca imaginou que alguém pudesse ter coragem de afrontar com tanta propriedade toda a engrenagem montada durante 3 décadas. Porém, mais que isso, eles foram pegos de surpresa com a internet e a comunicação dos grupos das “tias do ZAP” e nunca imaginariam que você, nascido e crescido dentro de um sistema corrupto e autoritário, pudesse coadunar com Jair Bolsonaro.

Todas essas tentativas desesperadas de controlar a nossa comunicação e agora estão atacando até a mídia tradicional, o PL 2630, as contas derrubadas, tudo isso é medo.

Existe uma impressão atual que o sistema está se reestruturando. Não, isso não é verdade. Eles estão querendo que você acredite de novo nisso. Mas não, por mais esforço que façam, foram expostos e, até quem, antes os apoiava, está acordando. Estamos muito longe de vencermos a guerra, mas já não somos mais o que éramos, não mesmo, não depois de Jair Bolsonaro.

Texto de Sergio Junior. Escritor.

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