Sai Dino, entra Lewandowski: Nada é tão ruim que não possa ser piorado

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Flávio Dino/Lula iniciaram o governo sem uma política de segurança pública.

Fato!

Solução? Copiar o fracassado plano de segurança do segundo Reich de Lula. O Pronasci, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania.

Isso só em 15 de março de 2023.

Criminosos incendiaram 35 ônibus nas comunidades do Rio de Janeiro.

Resposta do Flávio Dino. Colocar Força Nacional nos portos e aeroportos.

Resultado, zero armas e zero drogas apreendidas.

PCC e CV instalam "postos avançados" na selva amazônica e assumem o garimpo ilegal e a prostituição na região.

Aumenta o número de mortes de yanomamis.

Violência explode na Bahia, reduto lulista governado pelo PT há quase 20 anos. O crime organizado cresce assustadoramente.

Mas este ano o governador da Bahia, o petista Jerônimo Rodrigues, proibiu por lei a utilização de pistolas de lançamento de água durante o Carnaval. Poderá haver uma significativa redução da criminalidade (contém ironia).

Flavio Dino premiado com uma vaga no STF.

Nem a Transparência Internacional engoliu a indicação de um político para a suprema corte. Também não engoliu a indicação do advogado particular de Lula.

Democracia relativa para uns, democracia inabalada para outros. Certo mesmo é que em ambas a ausência do povo é bastante clara. Tampouco o povo se beneficiar com estas "Neo Democracias".

O segundo xerife do 3° Reich de Lula. Substituindo Flávio Dino no ministério da justiça e segurança pública, o recém aposentado ministro do STF, Ricardo Lewandowski.

Devidamente esquecido, demitido e escanteado, o "faz tudo" do Dino,  Ricardo Cappelli ganhou um carguinho de consolação junto ao adjunto da primeira dama, Geraldo Alckmin.

Em seu discurso de posse no dia 1° de fevereiro, Lewandowski inicia praticamente com uma peça jurídica, citando o histórico do MJ em seguida sua competência legal. Muito enfadonho.

Superada essa fase faz uma afirmativa surpreendente, "a violência e a criminalidade não são problemas novos", como se já se desculpasse por não resolver ou minimizar estes problemas.

E não parou por aí, colocou a culpa dos altos índices da criminalidade e da violência na exclusão social, na miséria, no desemprego, na falta de saneamento, de

saúde, de educação, de lazer, de habitação, só não falou da impunidade, onde o judiciário e o legislativo têm considerável parcela de culpa.

Por óbvio, por sua história e ligações políticas, Lewandowski,  na contramão dos anseios populares, defendeu a progressão de regime prisional, como importante mecanismo de ressocialização.

Não falou sobre as famosas saidinhas dos presos, mas pelo discurso feito na posse, defenderá esse absurdo.

O sistema prisional brasileiro não ressocializa. Isso é fato!

E continua, afirmando que ações de combate a criminalidade serão executadas com estrito respeito aos direitos e garantias fundamentais dos investigados e acusados, especialmente no que concerne ao direito à ampla defesa, ao contraditório e ao devido processo legal.

Tomara que o respeito aos direitos e garantias fundamentais valham para os envolvidos nos atos de vandalismo do 8 de janeiro, ou das pessoas que estejam em um quadrante político diferente do poder político de plantão no Planalto Central. Tomara!

Estes comentários de Lewandowski estavam em seu discurso escrito, publicado na íntegra em sites jornalísticos.

A cereja do bolo ficou para o improviso. E foi também apoiada por Dino e por Lula. Pequenos crimes, como furtos, crimes contra o patrimônio e até delitos de trânsito não devem ter penas de prisão.

O velho discurso falacioso da esquerda de que o Brasil prende demais.

Sobre o combate à corrupção, Lewandowski não falou nada. Zero.

Enfim, se era ruim com Dino, muito pior será com Lewandowski.

Que Deus tenha piedade do nosso povo.

Foto de Henrique Alves da Rocha

Henrique Alves da Rocha

Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

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