O símbolo

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Bolsonaro virará para todo o resto do mundo oficialmente, enfim, depois do ato do dia 25 de fevereiro na Av. Paulista, o que ele sempre foi para todos nós, que o apoiamos desde sempre: um SÍMBOLO.

Já se pode dizer, com o panorama nas vésperas do dia 25, próximo, que a tentativa de calar Bolsonaro e neutralizar o bolsonarismo, dissociando-o da política brasileira e da direita política que nasceu no Brasil, que ainda atua de forma incipiente, deu mais força para ele e o movimento político que carrega seu nome.

Nesse hora decisiva, em que tiver que ser mostrado para o mundo o apoio ao SÍMBOLO de tudo o que foi feito no Brasil, as pessoas sairão às ruas (ou melhor, na Av. Paulista) com mais vontade ainda de se fazerem presentes, sem medo, porque, como muitos estão dizendo, “não se pode prender um país inteiro”.

A verdade é que o Brasil inteiro já está “preso”, a população já está “presa”, nas mãos de um regime juristocrata que se encontra hoje acima de leis e regras, agindo sem o menor freio, em uma sucessão e escalada de arbitrariedades (e é isso que o ato deixará claro).

Tudo isso porque esse regime quer destruir, justamente, o SÍMBOLO: Jair Bolsonaro e o que ele representa, por razões que além de não serem objeto desse texto, nem caberiam aqui nesse espaço, tamanho é o seu rol.

Não se pode prever o impacto que o ato do dia 25 terá na juristocracia. Para avaliar isso, depende de uma conjugação de vários fatores, com informações que obviamente não se tem ainda. Mas pode-se sim dizer, sem medo de errar, que o SÍMBOLO Bolsonaro e o que ele representa sairá fortalecido.

Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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