As ditaduras, como as mentiras, têm pernas curtas (veja o vídeo)

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Não adianta, a verdade pode tardar, mas chega. As ditaduras, todas, se assumem eternas, mas a História mostra que elas caem. Algumas duraram demais! Época e conjuntura são os principais fatores que permitiram uma sobrevivência longa de ditaduras.

No caso da atual DITADURA JUDICIAL brasileira, erros crassos de cálculo foram cometidos pelos ditadores, entre eles o de não perceberem que o disfarce ditatorial não perduraria em uma época de comunicação compartilhada e independente. É por isso, aliás, que Lula e o TSE se esforçam tanto para “regulamentar” as redes sociais. Sob o eufemismo “regulamentar”, querem calar a voz independente do povo, a informação compartilhada, independente, que sobrevive sem verbas do governo, ou de empresas privadas, mas intermediárias do governo.

Querem que o Brasil se afaste definitivamente da grande lição que vem da maior e mais consolidada democracia do mundo, a dos Estados Unidos, cuja Constituição contém, como o bem mais precioso, a defesa da “Freedom of Speech”:

 “O Congresso não fará lei (...) que limite a liberdade de expressão.”

É verdade que os atuais ditadores brasileiros, acumpliciados no sistema STF/TSE/Executivo, acertaram quanto à pusilanimidade dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara, Arthur Lira.

Apostaram que do Senado não viria a reação constitucional devida, nem da Câmara. Acertaram!

Devem conhecer muito bem o caráter dos presidentes daquelas casas legislativas e o “rabo preso” na Justiça da maioria dos senadores e deputados. Mas não levaram em conta o preparo intelectual e a coragem de alguns jornalistas que, impedidos de trabalhar no Brasil, com suas contas bancárias congeladas no Brasil, impossibilitados de continuar denunciando aqui a construção da ditadura judicial, emigraram, a maioria para os Estados Unidos.

Mesmo com passaporte cassado, tornaram-se asilados políticos e, organizados, fazem o que os ditadores não pensaram que fariam: a denúncia internacional da agressão à Constituição e ao devido processo legal que crassa no Brasil. Mas não apenas isso: denunciaram também a opção deste desgraçado governo por ditaduras, tais como as de Cuba, Venezuela, Colômbia, Nicarágua, Rússia, Irã e grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, além de constranger os brasileiros, ao acusar o Estado de Israel de genocida.

O resultado imediato dessas denúncias será a queda das máscaras dos nossos ditadores judiciais junto às nações democráticas líderes. Por aí esses carrascos desumanos começam a se ferrar!

Ouso afirmar que a data da entrevista que ofereço nos vídeos em anexo marca o início do fim do arbítrio constitucional e eleitoral que verga o Brasil democrático e que libertou um encarcerado por corrupção para (des)governar o Brasil e reinstituir a corrupção como prática diária de governo.

Um exemplo eloquente do que afirmo foi a entrevista de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo - este último um dos exilados brasileiros nos Estados Unidos - ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, que recentemente já entrevistara o presidente russo Wladimir Putin.

Foi talvez a primeira exposição pública, em um país do primeiro mundo, da dupla tragédia que se instalou no Brasil: a ditadura judicial e a ascensão de um ex-presidiário, ladrão e comunista, à presidência da República do Brasil.

Outras entrevistas certamente virão, induzidas pela primeira, a expor a safadeza com que se trata o Brasil nesses dias. A partir de agora, nossa ditadura e nosso (des)governo não serão mais os mesmos, nus que estão e expostos ao mundo.

Resta saber até quando esta corja vai se segurar no poder.

Eis o vídeo da entrevista, com legendas em Português:

Foto de José J. de Espíndola

José J. de Espíndola

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

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