Ministro do Lula na mira da PF por crime abominável

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Rui Costa (PT), atual ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia de 2015 a 2022, foi mencionado em uma delação premiada analisada pela Polícia Federal. A investigação aponta para sua possível ligação com a formalização de contratos irregulares totalizando R$ 48 milhões, destinados à aquisição de respiradores durante a crise sanitária. 

O acordo para a compra de 300 unidades de respiradores, originários da China, foi concretizado em abril de 2020, nos momentos iniciais da pandemia do coronavírus. Apesar da quitação antecipada, os dispositivos nunca foram recebidos. Eles deveriam ser alocados nos estados membros do Consórcio Nordeste, presidido por Costa.

Cristiana Prestes Taddeo, CEO da Hempcare e responsável pela negociação, já restituiu R$ 10 milhões ao erário. Em 2022, ela firmou um acordo de colaboração premiada com a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.

Ao mencionar o atual ministro de Lula, Taddeo entregou à PF comprovantes de transferências bancárias ligadas à transação dos equipamentos médicos. Rui Costa refuta todas as alegações.

Além dela, um antigo secretário estadual também envolveu o nome de Costa em seu testemunho à autoridade policial, afirmando que a transação foi realizada sob as instruções do então governador. O processo está em trâmite na Justiça Federal da Bahia, aproximando-se de sua conclusão.

Durante sua delação, Taddeo expôs que os termos contratuais foram prejudiciais ao estado da Bahia e que sua empresa não cumpriu com os requisitos documentais necessários para a aquisição. Ela indicou que obteve "informações privilegiadas" para definir o valor ofertado ao governo.

A empresária ainda revelou que a transação contou com a mediação de um empresário que se identificou como "amigo" tanto de Rui Costa quanto da ex-primeira-dama, Aline Peixoto. Taddeo teria desembolsado R$ 11 milhões em comissões a mediadores. Conforme sua declaração, a negociação foi autorizada por Rui Costa, que também teria assinado o documento contratual.

Em defesa, Rui Costa contestou as acusações, assegurando a ausência de ilegalidades.

"O ex-governador nunca tratou com nenhum preposto ou intermediário sobre a questão das compras deste e de qualquer outro equipamento de saúde", esclareceu sua assessoria. 
"Rui Costa deseja que a investigação prossiga, que os responsáveis pelo desvio do dinheiro público sejam devidamente punidos e que haja determinação judicial para ressarcimento do erário público".

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