Na última sexta-feira (12), Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi nomeado professor titular na Universidade de São Paulo (USP), elevando sua posição anterior de professor associado em Direito Constitucional.
Durante o concurso para a titularidade, Moraes defendeu sua tese intitulada “Direito eleitoral e o novo populismo digital extremista: liberdade de escolha do eleitor e a promoção da democracia”. A banca examinadora concedeu ao ministro quatro notas 9,5 e uma nota 10, complementadas por cinco notas 10 para seu memorial.
Ele concorria como candidato único, segundo o Metrópoles. Moraes já dava aulas como professor associado na instituição.
O processo de avaliação, que durou cerca de seis horas, foi presidido por Flávio Yarshell e ocorreu no salão nobre da Faculdade de Direito da USP, diante de um público de professores da universidade, conforme reportou o jornal Folha de S. Paulo.
Em sua tese, Moraes discutiu as implicações das "milícias digitais" e a necessidade de regulamentação das redes sociais, as quais ele descreve como “um dos mais graves e perigosos instrumentos de corrosão da democracia”. Ele apontou que o Judiciário e a Justiça Eleitoral devem intervir nessa área.
Isso tudo acontece, justamente, no momento em que Moraes tem sido o centro das atenções devido as revelações e críticas do bilionário Elon Musk, dono do X. Musk já pediu o impeachment de Moraes e o chamou de ditador.
Um livro, lançado há alguns meses, mostra como iniciou a censura no Brasil e como Moraes se tornou o principal envolvido nesse processo. Trata-se do corajoso "Supremo Silêncio". O livro revela bastidores do inquérito que aterroriza o Brasil até os dias de hoje, os maiores escândalos e as perseguições absurdas. Caso queira conhecer essa obra, clique no link abaixo:
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