A vida não pode ser desprezada por causa de poucos. Lembrem-se, sempre, somos muitos!

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Meus caros, recebi esta mensagem de um amigo, jornalista Claudio Lessa, resgatada do tempo, e imagino que já deve ter circulado para muita gente mundo afora, em várias redes sociais e em plataformas de mensagens. Inclusive, em matéria jornalística da Gazeta do Povo, em 2015.

Ao meu ver, nunca devemos esquecer essas histórias, e compartilhar muito esse tipo de informação. 

São histórias como a do Ryan Hreljac, que um dia gostaria de conhecer, que podem despoluir um pouco este lamaçal mundano, cativado por almas más, que transformou a vida de milhões de pessoas para pior, e que deixa a sociedade doentia.

Transcrevo como a recebi, deixando meu fraternal abraço a todos os Ryans, que como sabemos, existem entre nós:

-=-=

"Este é Ryan
Este é o menino que tirou a sede de meio milhão de africanos. Seu nome é Ryan, nasceu no Canadá em maio de 1991.
Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhe falou sobre como viviam as crianças na África.
Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.
Ryan perguntou à professora quanto custaria para levar água para a África, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", que poderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.
Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.
Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.
Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.
Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se corresponder com a escola que ficava ao lado do poço. Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan, cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.
- Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe. Respondeu.
Hoje em dia Ryan, com quase 29 anos, tem sua própria fundação (Ryan’s Well Foundation). Já levou mais de 1.090 poços, e 1.229 sanitários já foram instalados até o momento (2016) na África. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água.
Assim como repassamos tantas coisas fúteis, nada mais justo que compartilhar o herói.
Gratidão Ryan"

PS: Autor do texto; desconhecido da minha parte.

Foto de Alexandre Siqueira

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
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