Defesa de mulher que levou o tio morto ao banco faz novo pedido à justiça

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A defesa de Érika de Souza Vieira Nunes, a mulher que levou o tio morto para tentar pegar um empréstimo bancário ingressou com um pedido de habeas corpus, requisitando prisão domiciliar para sua cliente, que está presa preventivamente há 11 dias.

Erika levou o tio, Paulo Roberto Braga, 68 anos, para receber um empréstimo, previamente autorizado, em uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio, mas ao chegar ao local, os funcionários do banco notaram que ele não estava vivo.

O caso viralizou nas redes sociais, com um vídeo gravado por um dos funcionários do banco, que mostrava o senhor sentado em uma cadeira de rodas, com a cabeça caída para trás e a boca aberta, enquanto a sobrinha o chamava e tentava colocar uma caneta em sua mão para que ele assinasse o empréstimo.

De acordo com advogada Ana Carla Corrêa, que defende Érika, sua cliente sofre de depressão e não teria percebido que seu tio teria morrido no trajeto para o banco.

A defesa também entrou com um pedido da revogação da prisão preventiva de sua cliente para que ela responda ao processo em liberdade.

O Ministério Público ainda está dentro do prazo legal de 15 dias para se pronunciar sobre o pedido de soltura ou não de Érika Vieira.

Na semana passada, dois advogados, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, que não estão sub-estabelecidos para defender Érika, entraram com ações na Justiça e acabaram tumultuando o caso.

Como eles não têm procuração para atuar na ação, o presidente da 5a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, desembargador Cairo Italo França David pediu para que a acusada responda no processo quem é o responsável por sua defesa.

A juíza natural do caso é a titular da 2a Vara Criminal do Fórum de Bangu, Luciana Mocco Moreira Lima, que vai decidir se Érika poderá responder à Justiça em prisão domiciliar

Érika tem residência fixa e morava com quatro filhos, sendo dois menores de 17 e 14 anos. A filha caçula tem retardo no desenvolvimento normal, diagnosticado aos 6 anos de idade. O documento foi anexado pela defesa, com pedido para que a mãe possa estar perto da filha que necessita de sua presença física.

A advogada Ana Carla Corrêa esteve neste sábado (27) pela manhã no Complexo de Gericinó, onde constatou que Érika está tomando normalmente os medicamentos de uso contínuo prescritos por seu médico. Segundo a defesa, ela está apreensiva, esperando a decisão da Justiça.

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