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Justiça condena Médico que submetia pacientes sem câncer a quimioterapia

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Em troca da comissão paga pelo plano de saúde, mais de quinhentas pessoas foram afetadas por tratamentos quimioterápicos desnecessários, recomendados pelo oncologista americano Farid Fata.

O médico foi condenado a 45 anos de prisão nesta sexta-feira (10).

Os tratamentos agressivos impostos por Farid Fata, que tinha sete clínicas na região de Detroit, no Estado de Michigan, afetaram seriamente a saúde de 553 vítimas.

Especialistas que avaliaram os pacientes de Fata descobriram que os tratamentos eram agressivos demais para os tumores diagnosticados e, em alguns casos, o paciente nem mesmo tinha câncer.

Ao todo, a fraude rendeu ao médico 17 milhões de dólares das companhias de seguro-saúde.

Ao longo do julgamento, o juiz ouviu histórias de pessoas que tiveram sequelas como ossos frágeis e órgãos internos queimados pelo tratamento agressivo e desnecessário.

"Ele cometeu uma série de atos criminosos horríveis", disse o juiz Paul Borman, ao anunciar a sentença.

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