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Homem que jogou a carreira na ‘lata de lixo’ é denunciado e permanece preso

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A junção de ambição, ganância e mau-caratismo num sujeito que deveria proteger a sociedade e fiscalizar a aplicação das leis, deu errado e fulminou a carreira do procurador da República Ângelo Goulart Villela.

De acordo com as investigações, durante o dia Goulart exercia suas funções fingindo combater a corrupção. Na calada da noite, recebia mensalmente R$ 50 mil reais de Joesley Batista, a título de ‘ajuda de custo’, para que vazasse informações sigilosas, numa clara obstrução à Justiça.

Ângelo Goulart Villela foi preso no dia 18 de maio por determinação do ministro Edson Fachin.

Na segunda-feira (5) ele foi denunciado pelos seus colegas do Ministério Público Federal, sob acusação de corrupção passiva, violação de sigilo funcional e obstrução à investigação de organização criminosa.

O próprio MPF, seu local de trabalho antes de ser preso, pediu que sua prisão preventiva seja mantida.

Com o desenrolar das investigações e do processo crime, o procurador fatalmente deverá ser condenado, perderá o cargo e o salário, em torno de R$ 30 mil reais, fora os penduricalhos.

O detalhe repugnante é de que Ângelo é casado com uma procuradora, que também ganha um salário igual ao seu. 

Não tinha necessidade nenhuma de adentrar no tortuoso caminho que escolheu.

Após cumprir a pena, deixará a prisão sem moral, sem cargo, sem dinheiro, sem salário e, provavelmente, sem mulher.

Amanda Acosta

amanda@jornaldacidadeonline.com.br

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