Não se pode admitir tratamento de celebridade para bandido

17/06/2017 às 09:01 Ler na área do assinante

O Ministério Público fez um acordo de delação premiada extremamente benevolente com os irmãos Batista.

O Poder Judiciário homologou o malfadado acordo, mas a sociedade não o digeriu.

Não é pra menos. O cidadão comum não consegue compreender, como um sujeito, que ficou bilionário com benesses proporcionadas pelo dinheiro público, retribuídas com farta distribuição de propina, possa repentinamente ganhar ‘status’ de celebridade, sem qualquer punição, dando entrevistas de capa para os veículos de comunicação mais importantes do Brasil, como a desta semana para a Revista Época (veja aqui).

Se o que Joesley Batista está delatando é relevante e o acordo firmado pelo MP e homologado pelo STF ficou de bom tamanho, o meliante tem que respeitar a sociedade e deixar de ficar apontando o seu dedo sujo, em entrevistas sem nexo e de bisonho conteúdo.

Joesley quer derrubar Michel Temer e o aponta como chefe de uma organização criminosa. É possível que seja, aliás, é bem provável, o que mais vemos hoje em nosso país é a proliferação de quadrilhas organizadas. Porém, o empresário, chefe de outra quadrilha, no momento ataca Temer, porque este está inviabilizando os negócios e negociatas que o grupo J&F detém com o governo.

A Justiça não pode mais permitir que Joesley Batista utilize a impunidade decretada pelo seu acordo de delação premiada, para tentar impulsionar as suas picaretagens.

Otto Dantas

Otto@jornaldacidadeonline.com.br

da Redação
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