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Caso inédito: Espertalhão pagou imposto de renda sobre o valor recebido como propina

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O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás, Aldemir Bendine, preso nesta quinta-feira (27) pela Operação Cobra, a 42ª Fase da Lava Jato, é possivelmente o autor intelectual de uma artimanha inédita na trajetória da maior operação contra a corrupção da história da humanidade.

Bendine tentou dar lastro ao dinheiro recebido ilicitamente. Para tanto fez com que o seu comparsa, o publicitário André Gustavo Vieira da Silva declarasse a propina na Receita Federal e recolhesse o imposto de renda devido.

Na declaração, André Gustavo justificou o rendimento como um trabalho de ‘consultoria’ junto ao Banco do Brasil, prestado por ele.

O problema é que o cidadão não tem efetivamente como comprovar o ditos trabalho de consultoria.

A esperteza acabou produzindo prova contra si e contra o próprio Bendine, que segundo a delação da Odebrecht foi o verdadeiro destinatário do dinheiro ilícito.

da Redação

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