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Novas investigações complicam diretamente o presidente do TCU

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No decorrer da semana passada, pelo menos três instituições estiveram envolvidas em novas suspeitas das investigações da Operação Lava Jato: Senado, Câmara Federal e TCU. 

Eis que agora mais um fato gravíssimo está vindo a tona sobre o Tribunal de Contas da União. O possível envolvimento de seu presidente, o ministro Aroldo Cedraz, suspeito de ter repassado informações ao filho, sobre um processo de interesse da UTC Engenharia. A empresa teria pago propina ao advogado Tiago Cedraz, um rapaz de apenas 32 anos de idade, que teve ascensão meteórica, acumulando clientes, sócios, patrimônio, negócios e prestígio político, desde a chegada do pai ao cargo de ministro, em 2007. Uma fatia importante das causas de seu escritório, o Cedraz Advogados, está atrelada à pauta de processos do TCU.

Os investigadores da Lava Jato acreditam que Aroldo Cedraz tenha repassado ao filho informações sigilosas de processos em trâmite no TCU.

Em 2012, em atitude considerada suspeita, Aroldo Cedraz pediu vista de um caso envolvendo supostas irregularidades na licitação de uma das unidades da usina de Angra 3, que envolvia a Construtora UTC, em que sabia de antemão de seu evidente impedimento, haja vista a atuação do filho no processo.

O ministro ficou com o processo durante duas semanas, um procedimento pouco usual, para só então declarar-se impedido. 

O dono da UTC, Ricardo Pessoa, contou ter desembolsado R$ 1 milhão para Tiago ajudar na liberação deste processo licitatório que estava sendo analisado pelo tribunal. 

da Redação Ler comentários e comentar