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Desembargador expõe injustamente advogada ao ridículo (veja o vídeo)

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Em meio a tantos problemas que rondam o Brasil e diante de tantas denúncias de corrupção e outras práticas ilícitas que atingem os três poderes da República, um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Estado de Goiás (TRT da 18ª Região)) resolveu se preocupar com a vestimenta de uma jovem advogada.

Publicamente, durante a sessão, quando a advogada iria fazer uso da tribuna, o desembargador Eugênio Cesário passou a repreendê-la.

‘Nós temos um decoro forense a cumprir e a atividade do advogado requer esse decoro também (...) O fórum é todo feito de simbologia, olha as bandeiras de simbologia, olha nossas togas, a que a senhora vai vestir aí e a senhora vem fazer uma sustentação oral de camiseta? Se for para fazer, eu saio’, disse o desembargador.

Pâmela Helena de Oliveira Amaral, a advogada, visivelmente constrangida, respondeu: 

‘Desculpe, eu respeito, mas discordo. Eu não estou de camiseta’.

O Estatuto da Advocacia estabelece que é competência privativa da OAB determinar o traje dos advogados no exercício profissional.

Antes de iniciar sua carreira na Judicatura, Eugênio Cesário ficou conhecido como advogado do líder sindical Chico Mendes, e depois da martirização daquele líder, foi o Instituidor da Fundação que leva o seu nome, desde os estudos prévios, estatuto, ao registro público, sediada em Xapuri-AC, em 1989.

Foi Membro, juntamente com Marina Silva, da Comissão que escreveu o Estatuto dos Povos da Floresta – aprovado em encontro nacional de representantes desses povos, em 2008 em Rio Branco AC.

Foi aprovado em concurso público para juiz do trabalho em Goiás em 1993 e tornou-se desembargador do TRT de Goiás em 2013.

Abaixo, veja o deprimente vídeo.

da Redação Ler comentários e comentar