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Eduardo Cunha bravateia e tenta tirar Moro do processo em que é acusado

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É evidente que a presidente da República, Dilma Roussef, jamais vai aceitar ser acareada com o doleiro Alberto Youssef. É algo totalmente sem sentido e, por enquanto, sem qualquer motivação. De qualquer forma, foi esta a condição imposta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para topar uma eventual acareação dele com o empresário Julio Camargo, que o acusou de pressioná-lo a pagar US$ 10 milhões em propinas referentes à contratação de navios-sonda pela Petrobras. Ou seja, malandramente, jogando para a plateia, impôs uma condição que sabe que não irá acontecer. É medo? Talvez.

Por outro lado, em outra frente de batalha, o mesmo Eduardo Cunha entrou nesta segunda-feira com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para afastar o juiz Sérgio Moro da condução do processos da Operação Lava-Jato em que é acusado pelo homem que ele diz topar a acareação, mediante a condição acima mencionada. 

O presidente da Câmara alega que Moro usurpou uma prerrogativa do STF, que é o tribunal responsável por julgar parlamentares. Assim, ele pede que o caso seja encaminhado ao Supremo e que sejam anulados todos os atos do processo que tenham alguma ligação com ele.

Caso o pedido da defesa do presidente da Câmara prospere, o trecho do depoimento em que Júlio Camargo o cita não terá mais validade. O relator no STF é o ministro Teori Zavascki, que já conduz os inquéritos da Lava-Jato, entre eles um que tem Cunha como investigado. Como o Supremo está de recesso, o presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, poderá decidir liminarmente sobre o caso.

Segundo o delator,Cunha pediu US$ 5 milhões pessoalmente a ele, o que o peemedebista nega.

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da Redação Ler comentários e comentar