A devolução do processo para Bretas, a covardia e o dia em que o rabo abanou o cachorrão

27/08/2017 às 08:27 Ler na área do assinante

A diferença na atitude dos dois magistrados é notória e revela a distância da postura que separa o juiz federal Marcelo Bretas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

O imbróglio envolvendo as duas autoridades teve início quando o ministro resolveu conceder liminar em habeas corpus impetrado pelo empresário Jacob Barata Filho, seu amigo pessoal, compadre, sócio do cunhado e cliente da esposa. Suspeitíssimo!

Tão logo o alvará de soltura de Barata foi emitido, o juiz mandou prender novamente, por outros motivos.

Gilmar ficou possesso. Deu declarações enxovalhando Marcelo Bretas culminando com uma desrespeitosa e infame frase:

 ‘Não é o rabo que abana o cachorro’.

Na sequência, provavelmente tentando estabelecer e deixar claro a sua suprema autoridade, o ministro liberou outras pessoas que haviam sido presas por determinação do juiz, entre elas o meliante Rogério Onofre, ex-presidente do Detro-RJ.

Assim que Onofre foi colocado em liberdade, o MP apresentou uma gravação onde ele fazia sérias ameaças a delatores. O MP requereu novamente a sua prisão.

Bretas decente, cauteloso, inteligente e sarcástico, não despachou, mandou tudo para o ministro.

Foi ai que Gilmar se acovardou. O ministro não decidiu. Devolveu tudo para Bretas, que, sem titubear, decretou novamente a prisão.

Foi o dia em que o rabo abanou o ‘cachorrão’

da Redação
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