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Cunha pede ao presidente do STF a saída do Juiz Moro dos processos em que é citado

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A verdade é a seguinte, se o presidente do STF ainda fosse Joaquim Barbosa, o homem não teria esta petulância...

Sem rodeios, descaradamente, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, foi hoje ao encontro do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski. O motivo da "visita" ele não fez segredo, foi tratar da atuação do juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações do esquema de corrupção da Petrobras no Paraná.

Acompanhado de seu advogado, o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, o peemedebista pediu pressa na decisão de Lewandowski sobre seu pedido para que o processo sobre suposta corrupção na contratação de navios-sonda pela Petrobras seja suspenso na Justiça do Paraná e enviado ao STF.

Foi a Moro que o lobista Julio Camargo citou propina de US$ 5 milhões a Cunha. Camargo, em tese, teria feito a mesma afirmação sobre ele à Procuradoria-Geral da República.

O argumento do presidente da Câmara é que o juiz feriu competência do Supremo ao investigá-lo, sendo que a Constituição garante que deputados só pode ser alvo de apuração no STF –o chamado foro privilegiado. 

O gesto Cunha foi visto, nos bastidores do tribunal, como um ato de pressão sobre o presidente do Supremo. 

A defesa do presidente da Câmara requereu que o presidente do STF tome uma decisão antes mesmo de o juiz Sérgio Moro responder ao pedido de informações encaminhado pelo tribunal sobre a reclamação do deputado. O juiz tem cinco dias para se posicionar.

Antonio Fernando negou que a reunião represente algum tipo de pressão: "Demos entrada numa reclamação e viemos esclarecer alguns pontos. O advogado normalmente despacha petições, esclarece pontos. [...] A audiência havia sido pedida por ele [Cunha], que tinha outros assuntos a tratar".

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da Redação Ler comentários e comentar