O caos estabelecido: Médicos cogitam demissão em massa em Campo Grande

Em reunião intermediada pelo MP, o responsável pelas finanças da prefeitura não apareceu

18/05/2015 às 13:56 Ler na área do assinante

A Justiça precisa urgentemente se posicionar. Tem um irresponsável ocupando ilegitimamente o cargo de prefeito de Campo Grande.

A greve dos médicos que atuam na rede pública municipal de saúde, reiniciada na sexta-feira (15) parece mesmo longe do fim. 

Em nova reunião feita na manhã desta segunda-feira (18), entre médicos e prefeitura, intermediada pelo Ministério Público Estadual (MPE), a ausência de responsável pelas finanças da prefeitura levou o órgão a alertar à prefeitura sobre a possibilidade de demissão em massa dos médicos.

Na última sexta, com a retomada das paralisações, representantes da prefeitura e do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS) se reuniram no MPE em busca de um acordo.

Além da volta das gratificações, que já foram consideradas pelo titular da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Jamal Salém, legítimas, a categoria quer a volta dos plantões, criação de comissão mista para avaliar as condições de trabalho e reajuste salarial.

Sem acordo na última semana, o combinado entre as partes era que um representante do setor de finanças da prefeitura comparecesse na reunião que iniciou às 10 horas de hoje, no entanto, só apareceram os mesmos representantes da semana passada.

Antes do início da negociação, a promotora que acompanha o caso, Filomena Depólito Fluminhan, afirmou a representantes da prefeitura que a ausência de responsável do setor de finanças demonstra “descomprometimento da gestão”. Ela também afirmou que na reunião da semana passada, a classe já cogitava demissão em massa.

Representante do Sindimed, Marcelo Santana, afirmou que as gratificações já deveriam ter sido incorporadas no salário e que a classe busca acordo. Por outro, a justificativa dada pela prefeitura nos últimos dias condiciona o não pagamento de gratificações com problemas relacionados a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Enquanto isso, quem sofre é a população.

da Redação
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