Falso juiz federal aplicava golpes e morava em bela cobertura

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Um homem de 43 anos aplicava golpes milionários se passando por juiz federal. João Marcelo Pereira Debortoli fez fortuna lesando inúmeras vítimas em diversos estados do país.

A prisão do estelionatário foi efetuada pela Polícia do Rio Grande do Sul, estado onde o sujeito vinha atuando ultimamente.

As vítimas eram atraídas por negócios supostamente vantajosos e acabavam entregando dinheiro ao golpista.

O falso juiz federal tem uma ficha longa. Já aplicou golpes em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Bahia.  Há dois anos, chegou a ser preso em Maceió, Alagoas.

“Sempre bem arrumado, muito educado, com nível social alto, fala de tudo, muito tranquilo e convence. Os argumentos dele convencem. Eu digo que é o perfil típico do estelionatário”, diz o delegado Juliano Ferreira, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).  

O golpe é simples. O estelionatário procurava carros e imóveis de luxo em anúncios de jornais. Depois, combinava um encontro com os proprietários. Durante a conversa, se apresentava como juiz e comentava sobre outros negócios.

Ele falava da possibilidade de compra de imóveis penhorados, sob julgamento dele. Um imóvel que vale R$ 1 milhão, ele dizia que com R$ 10 mil era possível assegurar a compra do imóvel. 

Caso a vítima demonstrasse interesse, ele se oferecia para intermediar o negócio. Dizia que o investimento era de 5% ou 10% do valor. Depois de pegar o dinheiro das vítimas, ele desaparecia.  

O falso juiz foi preso pela Polícia Civil gaúcha em Santa Catarina logo após iniciar um novo golpe. Ele pretendia comprar um carro. “Nós estávamos indo a ‘Floripa’ efetuar a prisão, quando ele marcou um encontro num shopping para verificar um veículo de alto valor. Tão logo ele fez a verificação, foi preso”, comentou o delegado Juliano.

O estelionatário levava uma vida farta e morava numa bela cobertura em São Paulo.

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da Redação Ler comentários e comentar