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Luis... E agora, Luis?

A festa acabou, a fonte secou, o povo sumiu

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A festa acabou,

a fonte secou,

o povo sumiu,

o italiano entregou,

e agora Luis?

e agora, PT?

Você que era ético,

zombava dos outros,

o maior dos honestos,

na lama, na bosta,

e agora Luis?

Está sem poder,

está sem defesa,

está sem o sítio,

já não pode eleger,

já não pode roubar,

jantar já não pode,

a sorte esfriou,

o Zé de escanteio,

o Bessias não veio,

o Sérgio é que veio,

não veio a anistia,

e tudo acabou,

e tudo fugiu,

a caravana minguou,

e agora, Luis?

E agora, Luis?

Sua doce bravata,

seus tempos de greve,

sua Garanhuns,

sua bela adega,

sua cruz de ouro,

seu whisky dezoito,

sua incoerência,

seu ódio - e agora?

Com o Chavez na mão,

queria abrir as portas,

não existem portas;

quer morrer no auge,

mas o auge acabou,

quer ir para as urnas,

urnas não há mais.

Luis, e agora?

Se você falasse,

se você cedesse,

se você trocasse

a ganância pela paz,

se você sumisse,

se você calasse,

se você tivesse 

um pingo de caráter,

mas você não tem,

você é ruim, Luis.

Sozinho no escuro,

qual pulga, qual rato,

sem ideologia,

sem visita íntima,

para se apoiar,

Curitiba te espera,

E você vai a pé,

você entendeu Luis?

Luis, acabou."

(texto de Fernando Augusto Martins Canhadas)

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