

Sob crescente pressão no Congresso Nacional, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a saída de mais seis investigados da prisão, todos acusados de participação nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
Entre o fim de março e o mês de abril, Moraes já havia colocado em liberdade provisória ao menos 12 envolvidos na tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com as novas decisões, que ocorreram entre os dias 11 e 25 de abril, o total de investigados que deixaram o cárcere chega a 18.
A liberação dos presos ocorre em meio a críticas contundentes vindas de parlamentares e segmentos da opinião pública que acusam o ministro de impor penas excessivamente rigorosas aos réus. As recentes medidas, segundo aliados de Moraes, representam uma resposta mais moderada, especialmente diante dos apelos por uma análise mais humanizada dos casos.
Os seis beneficiados pela prisão domiciliar têm idades entre 54 e 74 anos e convivem com sérios problemas de saúde, incluindo bronquite asmática, trombose, sopro cardíaco, hipertensão, pancreatite, anemia, além de quadros de depressão e ansiedade. Cinco já foram condenados, com penas que variam de 11 anos e 11 meses a 16 anos e 6 meses de reclusão. Um deles, o ex-policial militar Marco Alexandre Machado de Araújo, de 55 anos, ainda não foi julgado e está detido desde abril de 2023 na penitenciária da Papuda.
A decisão de Moraes ocorreu após o deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, solicitar o benefício para 20 investigados — em sua maioria idosos ou mães com filhos pequenos. Segundo Zucco, “mesmo para aqueles que eventualmente tenham cometido ilícitos, o tempo de prisão já ultrapassou qualquer parâmetro razoável, considerando a natureza dos fatos imputados — muitos deles já foram amplamente penalizados, inclusive emocional e financeiramente”.
O deputado avaliou as medidas de Moraes como “um sinal de bom senso e justiça”, reforçando a defesa por julgamentos individualizados, conforme sempre sustentou a oposição.
Chegou a hora da anistia! Penas absurdas foram impostas a réus pelo 8 de janeiro. Recentemente, todos os detalhes, relatos e revelações sobre esse fatídico acontecimento estão no livro "08 DE JANEIRO - SEGREDOS E BASTIDORES". A obra mostra detalhes e segredos que não foram revelados ao público. Expõe como tudo teve início culminando nos três dias mais importantes de todo o imbróglio: 07, 08 e 09 de janeiro. No documento estão dados e relatos sobre o polêmico ginásio para onde os presos foram levados, a prisão de Anderson Torres, a “minuta do golpe”, o "alvo" nas costas do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Operação Lesa Pátria e ainda mostra as estranhas ações do General G.Dias antes, durante e depois dos atos.
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