
STF tenta exaltar a "liberdade de imprensa" na web, mas o povo não perdoa
05/05/2025 às 09:17 Ler na área do assinante
Em resposta a uma publicação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) em celebração ao Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, diversas vozes críticas se manifestaram nas redes sociais, acusando a Corte de agir em desacordo com os princípios que afirma defender. Entre os que contestaram o post está o advogado e especialista em liberdade de expressão, André Marsiglia, que afirmou de forma categórica:
“Não há nada a comemorar”.
Marsiglia ganhou notoriedade ao atuar na defesa da revista Crusoé, no caso emblemático de 2019, quando o ministro Alexandre de Moraes determinou a retirada de uma reportagem do ar. O texto, intitulado O amigo do amigo de meu pai, apontava vínculos entre o ministro Dias Toffoli, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a empreiteira Odebrecht — investigada pela Operação Lava Jato. O episódio foi duramente criticado por entidades de jornalismo à época, e o caso permanece sob investigação no controverso inquérito das fake news, instaurado de ofício pelo próprio STF.
Em suas declarações recentes, Marsiglia destacou as implicações graves dessas investigações prolongadas, classificando o inquérito como uma "anomalia" dentro do sistema processual brasileiro. Ele também chamou atenção para a situação de jornalistas que, segundo ele, estão exilados por conta de perseguição judicial — como Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, que residem atualmente nos Estados Unidos e na Espanha, respectivamente. Ambos os países se recusaram a extraditá-los, sob a alegação de que suas atividades se enquadram na liberdade de expressão.
Outro caso mencionado por Marsiglia é o do jornalista norte-americano Glenn Greenwald. Segundo depoimento prestado por Greenwald à Comissão de Segurança da Câmara, há indícios de que ele possa estar sendo alvo de investigações a mando do ministro Moraes, em razão de seu trabalho jornalístico.
“O STF comemora algo que ele próprio enfraquece diariamente. Jornalistas com contas bloqueadas, veículos censurados e investigações intermináveis mostram o cenário real da liberdade de imprensa no país”, declarou Marsiglia.
Também o advogado Maurício Pierre reforçou as críticas, publicando uma mensagem na qual destaca que “o STF reiteradamente promove atos de censura prévia”, em violação direta à Constituição brasileira e a tratados internacionais de direitos humanos.
“Desde 2019, o STF tem corrompido a Constituição”, escreveu Pierre.
O analista político e colunista Flávio Gordon foi direto ao comentar o tuíte da Corte:
“O cinismo desse tuíte é espantoso”.
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