Barroso protagoniza cena patética para atingir Bolsonaro

Em mais um gesto que escancara a politização do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, recebeu a oficial de justiça responsável por intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto ele se recuperava em um leito de hospital.

O ato, amplamente divulgado, teve tom de solidariedade institucional à servidora, que alegou ter sofrido constrangimentos ao cumprir a missão de intimar Bolsonaro, mesmo diante de seu delicado estado de saúde. O encontro contou com declarações de apoio e reforço ao papel dos oficiais de justiça, mas também alimentou críticas sobre o uso político do Judiciário.

A intimação ocorreu enquanto o ex-presidente estava internado. Ainda assim, a Corte avaliou que sua breve aparição em uma live bastava para justificar a medida, ignorando os sinais de fragilidade clínica. A decisão gerou revolta entre aliados de Bolsonaro, que enxergaram na ação mais um gesto de afronta e desrespeito.

Na reunião, Barroso declarou que o Supremo "tem orgulho" dos oficiais de justiça e prometeu estudar formas de fortalecer sua segurança e autonomia. A ministra Cármen Lúcia também participou e abordou o tema do machismo estrutural, que a servidora apontou como agravante no episódio.

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