
Presa pelo 8/1 pede absolvição e cita uso de provas ilegais para condenação
17/05/2025 às 19:46 Ler na área do assinante
Shirley Fontenele de Medeiros, acusada de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, tenta se defender como pode de um processo que parece estar carregado de irregularidades e arbitrariedades no STF. Sua defesa protocolou em março um pedido de absolvição, alegando insanidade mental e o uso de provas colhidas de forma ilícita.
Segundo a própria PGR, Shirley estava na Praça dos Três Poderes na manhã do dia 8, mas afirma que sequer entrou no Congresso. Curiosamente, seu celular — que ela alega ter perdido no meio da multidão — foi encontrado dentro do Senado. A partir dele, a acusação sustenta que ela esteve no interior dos prédios, com base em dados extraídos sem autorização legal, conforme denunciado por sua defesa.
A petição lembra que o nome de Shirley não constava na lista de aparelhos cuja quebra de sigilo havia sido autorizada, tornando o acesso aos seus dados uma violação de direitos fundamentais. Nem mesmo a Polícia Federal encontrou, nas mensagens ou vídeos em seu celular, qualquer incitação à violência.

Além da denúncia da prova ilícita, a defesa argumenta que Shirley sofre de problemas psiquiátricos há décadas. Há laudos, episódios depressivos documentados e mais de 60 licenças médicas ao longo de sua vida profissional. Ainda assim, Moraes negou o pedido de perícia médica para avaliar sua sanidade, ignorando pareceres técnicos e testemunhos que apontam confusão mental e vulnerabilidade psicológica da ré.
A data do julgamento de Shirley ainda não foi marcada. Enquanto isso, ela segue aguardando, como tantos outros, o peso da mão do Estado que deveria protegê-la — e não esmagá-la.
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