INSS é o reflexo da idolatria no Brasil Feudal (veja o vídeo)
17/05/2025 às 08:24 Ler na área do assinanteEnquanto nos perdemos em discussões ideológicas, em brigas por políticos, em disputas nas redes sociais que mais se assemelham a guerras de torcida organizada, o verdadeiro problema passa despercebido: o Estado segue crescendo, sugando e se blindando.
Ele não tem lado. Não é de esquerda nem de direita. O Estado só tem um objetivo: proteger os privilégios da classe política — e de todos os que gravitam em torno dela.
Enquanto a população se divide, o sistema permanece. Rouba seu dinheiro, sua dignidade e o tempo que você nunca mais vai recuperar.
E o escândalo recente no INSS é só mais uma prova disso: um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e benefícios, com a participação de servidores públicos, atravessadores e advogados. Tudo dentro da máquina que deveria proteger o cidadão —
mas que foi aparelhada para roubar dele.
Enquanto milhões de brasileiros esperam anos por um benefício básico, outros enriqueceram burlando o sistema por dentro, com acesso privilegiado e impunidade garantida. Mais uma vez, quem paga a conta é o cidadão comum.
Ideologias, nesse contexto, são distrações. São bandeiras que nos entregam para que briguemos entre nós, enquanto eles seguem no topo, blindados por um sistema que os protege do mesmo Estado que nos oprime.
O maior inimigo é aquele que te convence de que é essencial. E ninguém faz isso melhor que o Estado.
A máquina pública não foi feita para servir o povo. Ela foi feita para se proteger. Ela sustenta uma verdadeira realeza enfeitada de paletó, gravata e discursos bem ensaiados.
Se você não se importa com os abusos que o Estado comete contra você, então não reclame que sua vida está como está. Liberdade não é recebida. É tomada. Enquanto você se cala, você consente.
E se não reage, não é cidadão. É peça. É uma engrenagem. É gado. Nenhuma mudança real veio sem ruptura. A história prova isso, mas poucos escutam.
No passado, os camponeses entregavam parte da colheita ao senhor feudal por “proteção”.
Hoje, você entrega sua renda ao Estado... e recebe em troca mais impostos, mais taxas, mais burocracia.
O nome mudou. O jogo não. O feudalismo agora se chama democracia. Os senhores feudais viraram “representantes”. O castelo virou Brasília
Daniel Camilo
Jornalista e estudante de Direito e Ciências Políticas. Conservador de Direita e Nacionalista. Em 2022, concorreu ao cargo de deputado federal pelo Estado de São Paulo. Atualmente, está dedicado à escrita do seu primeiro livro, "Academia do Analfabeto Político”, uma obra que tem ênfase na ética política e no comportamento analítico do cidadão enquanto eleitor.