
Ameaça de prisão e repreensão a advogado de Bolsonaro marcam o dia autoritário de Moraes
23/05/2025 às 21:42 Ler na área do assinante
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o ex-ministro da Defesa do governo de Dilma Rousseff, Aldo Rebelo, tiveram uma discussão acalorada durante depoimento de Rebelo ao STF.
Em certo momento, sem nenhuma razão plauzível, Moraes advertiu Rebelo:
“Se não se comportar, será preso por desacato”.
Rebelo:
“Estou me comportando”.
Moraes:
“Então, responda à pergunta. Responda: ‘sim’ ou ‘não'”.
Rebelo:
“Não. Não posso responder sim ou não”.
Nesse momento, o advogado que questionava Rebelo, partiu para outra pergunta.
Num outro momento, durante o interrogatório do senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão, o advogado Paulo Bueno questionou Mourão se ele considerava que os atos do 8 de Janeiro, que resultaram na depredação dos Três Poderes, teriam sido orquestrados ou se foram uma ação espontânea. Nesse momento, Moraes interviu.
“A testemunha não é um perito. Testemunha não pode chegar a nenhuma conclusão”, alertou o ministro, antes que Mourão respondesse.
Após a intervenção, Bueno prosseguiu com outras perguntas ao senador, sem novas interrupções.
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