
Fux se insurge novamente e julgamento é suspenso no STF
24/05/2025 às 20:03 Ler na área do assinante
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pedir vista e interromper o julgamento de quatro réus envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Com isso, os processos ficam suspensos por até 90 dias, prazo legal para o magistrado apresentar seu voto.
Os casos em questão estavam sendo analisados no plenário virtual da 1ª Turma do STF e deveriam ter sido concluídos na última semana. Apesar da suspensão, já há maioria formada no colegiado de cinco ministros pela condenação de Cristiane Angelica Dumont Araujo, Lucimário Benedito de Camargo Gouveia, Roberto Rosendo e João Martinho de Oliveira a penas de 14 anos de prisão.
Esta não é a primeira vez que Fux suspende um julgamento relacionado aos atos do 8 de janeiro. No mês anterior, ele já havia interrompido a análise do caso de Débora dos Santos, a cabeleireira de Paulínia (SP) que ficou conhecida por escrever “perdeu, mané” com batom na Estátua da Justiça. Na ocasião, Fux defendeu pena mais branda — apenas um ano de prisão — por considerar desproporcional a dosimetria inicialmente proposta. Apesar disso, os demais ministros mantiveram a pena de 14 anos.
Entre os réus cujos julgamentos agora estão suspensos, destaca-se Lucimário Gouveia, empresário de 59 anos e ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Verde (GO). Preso pela Polícia Federal em 27 de janeiro de 2023, Gouveia foi flagrado em vídeo enrolado em uma bandeira durante os atos. A defesa alega que ele sofre de catarata avançada, já tendo perdido a visão do olho esquerdo e com risco de cegueira total. Além disso, pediu justiça gratuita por conta de sua situação financeira e de saúde.
Cristiane Araujo, também com 59 anos, vivia sozinha em uma kitnet em São José (SC) e, segundo seus advogados, buscou abrigo no Senado durante o tumulto, sendo detida ali. Roberto Rosendo, 60 anos, autônomo de Campo Grande (MS), afirmou que viajou a Brasília para uma manifestação pacífica e foi preso dentro do Parlamento.
Chegou a hora da anistia! Penas absurdas foram impostas a réus pelo 8 de janeiro. Recentemente, todos os detalhes, relatos e revelações sobre esse fatídico acontecimento estão no livro "08 DE JANEIRO - SEGREDOS E BASTIDORES". A obra mostra detalhes e segredos que não foram revelados ao público. Expõe como tudo teve início culminando nos três dias mais importantes de todo o imbróglio: 07, 08 e 09 de janeiro. No documento estão dados e relatos sobre o polêmico ginásio para onde os presos foram levados, a prisão de Anderson Torres, a “minuta do golpe”, o "alvo" nas costas do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Operação Lesa Pátria e ainda mostra as estranhas ações do General G.Dias antes, durante e depois dos atos.
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