A recente revelação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro telefonou ao senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) antes do depoimento deste ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito sobre tentativa de golpe, causou desconforto entre ministros da Corte e membros da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Para integrantes do Supremo, a iniciativa de Bolsonaro pode levantar suspeitas de tentativa de interferência ou até mesmo de obstrução de Justiça, sobretudo se for demonstrado que houve algum tipo de pressão ou orientação indevida sobre Mourão. Nesse cenário, ministros apontam que medidas judiciais mais duras, como a decretação de prisão preventiva, não estariam descartadas.

A informação é do portal Metrópoles.

Nos bastidores, magistrados do STF afirmam que a próxima movimentação cabe ao Ministério Público Federal, que pode solicitar diligências adicionais ou cobrar explicações formais tanto de Bolsonaro quanto de Mourão sobre o conteúdo e o contexto da conversa telefônica.

A ligação ocorreu dias antes de Mourão prestar depoimento ao Supremo. O próprio senador confirmou que Bolsonaro o contatou com a intenção de reforçar determinados aspectos durante o testemunho, considerados relevantes pela defesa do ex-presidente.

Mourão relatou que um dos pedidos de Bolsonaro foi para que ele frisasse, em juízo, que jamais ouviu do ex-presidente qualquer insinuação sobre uma possível ruptura institucional. Após a veiculação da informação, o senador voltou a se manifestar, afirmando que a conversa com Bolsonaro foi de natureza “genérica” e que não recebeu instruções diretas.

O depoimento de Hamilton Mourão foi realizado na última sexta-feira, dia 23 de maio. Ele compareceu ao STF na condição de testemunha de defesa de Bolsonaro. Além disso, também foi arrolado como testemunha por outros réus no processo: os generais Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto.

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Está mais do que claro que o "sistema" vai tentar envolver qualquer narrativa possível para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma.

A cruel, absurda e desumana perseguição contra o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados não tem fim! Tudo leva a crer que, em breve, suas liberdades serão surrupiadas. Querem esconder o que realmente aconteceu em 2022... Porém, para o "terror" do "sistema", tudo isso foi documentado no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime", um best seller no Brasil.

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O próprio Bolsonaro já conhece o livro: