

Faleceu nesta sexta-feira (30), em São Paulo, aos 86 anos, o empresário Mario Adler, figura central na história da indústria nacional de brinquedos e responsável pela criação do Dia das Crianças como data comercial no país. A causa da morte não foi divulgada. O velório e sepultamento ocorreram na manhã deste sábado (31), no Cemitério Israelita do Butantã.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) lamentou publicamente a perda:
“A Conib lamenta profundamente a morte de Mario Adler e se solidariza com a família. Foi empresário incansável em sua atividade, líder comunitário e figura de grande destaque também na filantropia”.
Mario Adler conduziu a Brinquedos Estrela ao posto de maior fabricante de brinquedos do país, transformando a marca em sinônimo de infância nas décadas de 1970 a 1990. A empresa, fundada inicialmente pelos seus pais, Sigfried e Lizelote Adler — imigrantes alemães que chegaram ao Brasil em 1937 fugindo do nazismo — teve origem modesta: Sigfried começou vendendo tampinhas de garrafa até surgir a oportunidade de assumir uma pequena fábrica de bonecas de pano, chamada Estrella, então à beira da falência.

Com apenas quatro máquinas de costura e instalada sobre uma escola de samba, a fábrica foi o ponto de partida da trajetória de sucesso da Estrela. Sob a liderança de Mario, a empresa lançou brinquedos que se tornaram ícones culturais e conquistaram gerações de brasileiros. Adler também teve papel importante na defesa da indústria nacional, especialmente durante os desafios impostos pela abertura comercial do governo Collor, período que marcou o início do declínio da Estrela até sua venda em 1993 para o empresário Carlos Tilkian.
Nos anos 1960, Adler protagonizou um marco no varejo nacional ao idealizar o Dia das Crianças como estratégia para aquecer o setor de brinquedos. A ideia surgiu para combater a concentração de vendas no Natal e inicialmente encontrou resistência dos grandes varejistas.
“No primeiro ano, a Estrela teve que bancar toda a campanha porque ninguém acreditava que daria certo”, relembrou Adler em entrevista ao Estadão em 2010.
Com o sucesso da ação publicitária, o mercado aderiu em peso nos anos seguintes. O que começou como uma data focada em brinquedos logo foi incorporado por diversas outras categorias do comércio, incluindo roupas, eletrônicos e calçados. Em 2023, as vendas do varejo na data somaram R$ 9,35 bilhões, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Adler comentou na mesma entrevista que não esperava reconhecimento:
“Minha recompensa é ver uma criança sorrindo por ter ganho um presente no seu dia”.
Após deixar o setor empresarial, Mario Adler se dedicou à filantropia e ao trabalho comunitário. Atuou junto ao Hospital Albert Einstein, à Universidade de Tel Aviv como representante em São Paulo, e na Congregação Israelita Paulista, onde chegou à presidência. Também foi membro do conselho e importante apoiador da Conib.
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