
Dois pontos graves do inquérito no STF contra Eduardo Bolsonaro são apontados por jurista
01/06/2025 às 13:35 Ler na área do assinante
O ministro Alexandre de Moraes decidiu abrir um inquérito contra o deputado licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após ministros do tribunal se queixarem do que consideraram falta de ações do Itamaraty no caso.
De acordo com relatos, que teriam sido feitos ao jornal Folha de S.Paulo sob condição de anonimato, Moraes e outros ministros criticaram em conversas reservadas com outros integrantes da cúpula do Judiciário o fato de o Ministério das Relações Exteriores não ter se manifestado após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ter ameaçado impor sanções contra o magistrado.
Na avaliação de parte dos ministros do Supremo, as ameaças mereciam um posicionamento mais enfático da chancelaria.
Um integrante do Supremo afirmou, sob reserva, que a abertura do inquérito também seria uma resposta à escalada das ações de Eduardo Bolsonaro contra ministros do Supremo.
Pois bem, para o jurista André Marsiglia, o que sugere a matéria, que ouviu ministros sob reserva, é grave, sob dois aspectos:
1) O inquérito teria sido aberto sem motivação jurídica, por retaliação a Eduardo e omissão do Itamaraty.
2) A PGR não teria agido com autonomia, meramente servindo a interesses do STF.
Assim, a situação só piora e as arbitrariedade vão ficando mais explícitas.
Moraes está visivelmente abalado. Outros ministros já se manifestaram sobre a real possibilidade de sanções dos EUA. A "conta" está chegando... No polêmico livro "Supremo Silêncio", toda a perseguição contra parlamentares, jornalistas e outros absurdos que começaram no famigerado Inquérito das Fakes News foram expostos! Nessa obra estão todos os relatos de censura, prisões e estranhas ações do judiciário que o "sistema" quer esconder à todo custo. Mas, como ter esse livro na mão? Clique no link abaixo:
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