

Eduardo Bolsonaro compreendeu, com maturidade, que existe hoje, no Brasil, um enorme vácuo de liderança.
Mas, em política, não existem vácuos de liderança por muito tempo, e quando ocorrem, são imediatamente preenchidos.
Quando ele acertadamente fala em desalento -causado em grande parte por esse vácuo - se coloca automaticamente como um futuro líder.
Sua fala, no vídeo, vai evidentemente nesse caminho.
A mensagem é oportuna e vem no momento certo, em que as forças do sistema se reúnem nos porões em busca de um consenso pra inventar um candidato 'salvador da pátria' para 2026.
Não é novidade: todos percebem o ensaio e movimentação de Temer inventando um script de 'nova direita' e articulando para manter o poder nas mesmas mãos que vampirizam esta nação há décadas.
Eduardo vai se antecipando, no momento justo.
As esperanças dos mais ferrenhos Bolsonaristas a respeito da possível volta de Jair Bolsonaro ao poder vão minguando, e Eduardo pode ser a resposta - ou ao menos pretende ser - para o desalento e desesperança.
Quando Eduardo Bolsonaro convoca os brasileiros, mostrando nossa história, a uma reação de fé, assume claramente que pode guiar o país nesse caminho de reconstrução.
A fala, portanto, de um líder.
Seja como for, gostando ou não de Eduardo Bolsonaro, fato é que se ainda resta um fio de esperança para este país, se deve ao seu trabalho - e de outros como Paulo Figueiredo, Ludmilla e Allan dos Santos, fora daqui, nos EUA, combatendo a ditadura que se implantou no Brasil.
Pode ser prematuro afirmar que este é o caminho correto.
Mas é um caminho.
Veja o vídeo:
Marco Angeli Full
https://www.marcoangeli.com.br
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.