Durante sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) realizada nesta quarta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes afirmou que todos os integrantes da Corte têm admiração pelo regime chinês, liderado por Xi Jinping. A declaração, feita durante o julgamento que discute a responsabilidade das plataformas digitais pelo conteúdo gerado por usuários, gerou repercussão e um momento de correção pública.

Ao ilustrar seu ponto de vista, Gilmar mencionou uma famosa frase:

“Não importa a cor do gato, mas que ele cace o rato”, atribuindo-a equivocadamente ao atual presidente da China, Xi Jinping.

A citação, no entanto, pertence ao ex-líder chinês Deng Xiaoping, figura central das reformas econômicas na China nos anos 1980.

A gafe foi prontamente corrigida pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que esclareceu a origem correta da citação.

As observações de Gilmar Mendes foram feitas no contexto de um debate mais amplo sobre governança digital e regulação das redes sociais — tema que, segundo ele, tem sido enfrentado com pragmatismo em países como a China.

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