Laudo pode causar reviravolta na morte de empresário em Interlagos
15/06/2025 às 08:28 Ler na área do assinanteA Polícia Civil de São Paulo ainda aguarda laudos técnicos que podem ser decisivos para esclarecer a misteriosa morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, encontrada em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no dia 30 de maio.
A investigação segue em aberto, sem que se saiba se a morte foi acidental ou resultado de um crime — hipótese que não está descartada pela polícia, que trata o caso como suspeito.
Laudos sob análise
Estão em andamento os exames toxicológico, necroscópico e de DNA do sangue encontrado no carro da vítima. O toxicológico deve indicar se o empresário realmente consumiu álcool e maconha, como afirmou em depoimento o amigo Rafael Aliste — última pessoa a vê-lo com vida. A divulgação do laudo está prevista para segunda-feira (16/6).
Já o exame necroscópico vai revelar com precisão a causa da morte, ajudando a afastar a possibilidade de "causa natural", levantada de maneira preliminar.
Hipóteses em apuração
Entre as linhas investigativas, a polícia apura se Adalberto teria sido vítima de um estrangulamento tipo "mata-leão" em um possível confronto com seguranças do evento. Outra possibilidade é o envolvimento direto de Rafael Aliste, que estava com Adalberto no evento e apresentou depoimentos com inconsistências.
Depoimentos contraditórios
Rafael prestou novo depoimento na última quinta-feira (12/6), durante mais de cinco horas. A polícia identificou contradições nas versões apresentadas por ele sobre o trajeto que Adalberto teria feito ao sair do evento.
O comportamento de Aliste, segundo investigadores ouvidos pelo portal Metrópoles, levantou suspeitas, especialmente pela tentativa de justificar com suposições o desaparecimento do empresário.
Desaparecimento e consumo de drogas
Adalberto desapareceu após participar de um evento de motocicletas no autódromo, junto com o amigo. Segundo o depoimento de Aliste, os dois teriam feito test drives, consumido cerveja e, posteriormente, maconha adquirida no local — o que evidencia falhas graves na fiscalização de segurança e uso de drogas em espaço público.
Ainda de acordo com o relato, Adalberto estava visivelmente alterado durante a apresentação do cantor Matuê, mas não houve desentendimentos aparentes. Pouco depois, desapareceu.
Exigência por respostas
A morte do empresário, somada ao cenário de uso indiscriminado de entorpecentes, inconsistência nos relatos e ausência de vigilância adequada em um dos espaços mais importantes da cidade, levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos organizadores e do poder público.
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da Redação