Bastidores do ataque israelense ao Irã: Operação secreta do Mossad
14/06/2025 às 20:02 Ler na área do assinanteIsrael destruiu a defesa aérea iraniana e agora se prepara para avançar com ataques mais profundos no território inimigo. Segundo fontes de segurança, o país já conquistou superioridade aérea sobre o Irã Ocidental, incluindo a capital Teerã, e desmantelou dezenas de sistemas de radar e defesa antiaérea. Um vídeo divulgado por canais militares mostra os alvos já atingidos pela Força Aérea Israelense em uma das operações mais ousadas da história recente do conflito.
Mas por trás dos bombardeios visíveis, uma operação secreta de inteligência foi o verdadeiro eixo da ofensiva. Uma fonte ligada ao setor de segurança israelense revelou detalhes de uma ação clandestina conduzida pelo Mossad, que preparou o terreno meses antes da ofensiva militar — com infiltração, sabotagem e armas de alta precisão instaladas em solo iraniano.
A operação, segundo a fonte, envolveu uma combinação de espionagem de alto nível, engenharia encoberta e logística complexa, tudo conduzido dentro do território iraniano sem levantar suspeitas. A seguir, os pontos principais da ação revelada:
Agentes do Mossad posicionaram armamentos controlados remotamente próximos aos sistemas de mísseis terra-ar iranianos (SAMs). Esses equipamentos foram ativados no momento exato do ataque aéreo israelense, destruindo os principais radares e neutralizando a capacidade iraniana de resposta.
Tecnologia desenvolvida especificamente para essa operação foi integrada a veículos que circularam em áreas estratégicas dentro do Irã. Esses carros, com aparência comum, funcionaram como plataformas móveis de ataque, disparando mísseis de precisão contra bases de defesa iranianas. A mobilidade e a camuflagem garantiram o sucesso das ações sem alertar as autoridades locais.
Um dos aspectos mais surpreendentes da operação foi a criação de uma base clandestina de drones explosivos dentro do território iraniano. De lá, foram lançados drones armados que atingiram com sucesso os lançadores de mísseis superfície-superfície na base de Asfaqabad, nos arredores de Teerã — alvos considerados críticos pela inteligência israelense.
A ofensiva expõe o alcance global e a sofisticação operacional do Mossad. Não se trata apenas de um serviço de inteligência capaz de obter informações — trata-se de uma força que age dentro do território inimigo com capacidade operacional própria. A operação mostrou que Israel pode paralisar a infraestrutura militar de um país rival sem depender exclusivamente de poder aéreo ou força convencional.
Segundo analistas militares, o objetivo claro da operação foi reduzir drasticamente a capacidade iraniana de ataque em caso de confronto direto. A destruição dos radares, SAMs e lançadores balísticos limita por semanas ou meses a capacidade do Irã de reagir a ataques israelenses ou ameaçar alvos fora de suas fronteiras.
O governo iraniano ainda não divulgou uma resposta oficial, mas relatos regionais apontam que Teerã iniciou uma mobilização emergencial de recursos defensivos e aumentou o estado de alerta em instalações militares e nucleares.
Internacionalmente, a operação aumentou a tensão em uma região já marcada por choques constantes entre Israel e Irã — seja através de ataques cibernéticos, assassinatos seletivos de cientistas ou conflitos por procuração na Síria e no Líbano.
Para Israel, o sucesso da ofensiva representa uma vitória tática, mas também coloca o país na linha direta de possíveis retaliações. Especialistas alertam que o próximo capítulo pode envolver uma resposta assimétrica do Irã, seja por meio de milícias aliadas ou ataques cibernéticos de grande escala.
A operação secreta do Mossad não foi apenas um ato de espionagem: foi um movimento estratégico de guerra híbrida, combinando inteligência, sabotagem e tecnologia militar para incapacitar um inimigo considerado existencial. Se por um lado reforça a imagem de Israel como potência militar e de inteligência, por outro, acende o sinal vermelho sobre uma possível escalada no Oriente Médio com consequências globais.
Nota: Este artigo se baseia em informações fornecidas por uma fonte de segurança israelense sob condição de anonimato. As informações estão sujeitas a atualizações conforme novos dados se tornem disponíveis.
Carlos Arouck
Policial federal. É formado em Direito e Administração de Empresas.