Tenente acusado de matar o campeão mundial de Jiu-Jitsu Leandro Lo é exonerado
19/06/2025 às 21:25 Ler na área do assinanteO tenente Henrique Otávio Veloso, da Polícia Militar de São Paulo, foi exonerado por decisão unânime do Tribunal de Justiça Militar do Estado (TJM-SP), nesta quarta-feira (18). Ele é acusado de assassinar, com um tiro na cabeça, o multicampeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo durante uma discussão em um evento na zona sul de São Paulo, em agosto de 2022.
Os sete desembargadores militares votaram favoravelmente à perda de posto e patente do oficial. Segundo a corte, Veloso cometeu “graves infrações disciplinares, classificadas como desonrosas e incompatíveis com a função policial-militar, além de atentatórias à instituição, ao Estado e aos direitos humanos fundamentais”.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado informou que irá cumprir a decisão. O processo no TJM-SP teve início em 24 de abril, após solicitação de exoneração encaminhada para julgamento.
O crime que tirou a vida de Leandro Lo teve grande repercussão nacional e internacional. Na ocasião, o tenente, que estava de folga e à paisana, se envolveu em um desentendimento com o atleta. Durante a briga, sacou uma arma e efetuou o disparo fatal. Após o ocorrido, fugiu do local, mas se apresentou à Corregedoria da PM no dia seguinte. Desde então, está preso preventivamente no presídio militar Romão Gomes, na zona norte da capital paulista.
No âmbito da Justiça comum, o julgamento de Veloso, inicialmente marcado para 22 de maio, foi adiado devido a um recurso apresentado pela defesa. A nova data foi definida para 5 de agosto, às 10h. O advogado do tenente, Tiago Pereira Chambo de Souza, declarou que “há uma série de ilegalidades nesse processo” e que as medidas cabíveis ainda estão sendo tratadas.
Para Adriano Salles Vanni, advogado da família de Leandro Lo e assistente de acusação, a exoneração era esperada: “A Justiça Militar é extremamente rigorosa, principalmente quando se trata de um oficial. Esperávamos esse desfecho. Foi uma decisão completamente justa”, afirmou.
O Conselho de Justificação da Polícia Militar também concluiu que a conduta do tenente foi incompatível com os valores da corporação, afirmando que seu comportamento violou princípios fundamentais e tornou insustentável sua permanência no serviço ativo.
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da Redação