'Votar nesse projeto é aceitar dinheiro manchado pelo sangue de milhares de famílias'

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O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou o projeto de lei que autoriza o funcionamento de bingos e cassinos no país e regulariza jogos de azar, como o jogo do bicho no país. Ele afirmou que a aprovação do PL 2.234/2022 agravaria os impactos sociais já observados com as apostas esportivas on-line, as bets, legalizadas em 2023.

"Isso não tem o menor cabimento, porque seria uma falta de humanidade. Se a gente está vendo o estrago que está acontecendo com as bets, com a aposta, você imagina com bingo e com cassino, porque, no projeto, são cerca de quase mil bingos e sessenta e tantos cassinos no Brasil. 
Então, além de pegar uma faixa etária, que, hoje, com as bets, vai até 50 — e já está fazendo o que está fazendo de ruim para o Brasil —, você vai pegar, depois, outra faixa etária que é a de 50 [anos] até a velhice. E, na velhice, a gente já está vendo o sofrimento dos idosos, com relação à questão da CPMI do INSS [cujo requerimento de criação foi lido na sessão do Plenário do Congresso de terça-feira (17]. 
A gente está vendo o estrago, que já se estima superior a mensalão, a petrolão, do roubo desse escândalo",  disse. 

Girão apontou prejuízos sociais e econômicos causados pelas apostas on-line, como endividamento, desemprego e aumento de casos de suicídio. Ele citou dados da Confederação Nacional do Comércio, segundo os quais cerca de R$ 103 bilhões foram transferidos do varejo para as plataformas de apostas em 2024. O senador também afirmou que a legalização não gera empregos nem impulsiona o turismo, contestando argumentos usados por defensores da medida.

O parlamentar também associou os jogos de azar a lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e exploração sexual, citando posicionamentos contrários de órgãos como a Polícia Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e entidades religiosas. Ele lembrou denúncias da CPI dos Bingos, em 2004, e criticou o que chamou de "blindagem a poderosos" nas investigações sobre as bets. Para Girão, a legalização amplia a vulnerabilidade social, principalmente entre idosos e pessoas de baixa renda.

"O Brasil já está com problema demais. Não podemos, absolutamente, trazer outro, que não gera emprego, pois já está desmontada essa farsa. O governo Lula, que diz proteger os menos favorecidos e os mais pobres, pode reparar esse erro das bets, não deixando absolutamente tramitar mais nada de jogo de azar", afirmou. 

Girão ainda apelou aos colegas senadores para que rejeitem o projeto.  

"Votar a favor desse projeto é aceitar como legal um dinheiro manchado pelo sangue de milhares de famílias desestruturadas", declarou.

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Fonte: Agência Senado

da Redação