Defesa de Braga Netto desmascara contradições de Mauro Cid
24/06/2025 às 20:37 Ler na área do assinanteO advogado José Oliveira Lima, representante do general Walter Braga Netto, denunciou a postura de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, durante acareação realizada no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Lima, Cid demonstrou nervosismo, abaixou a cabeça e foi chamado de mentiroso diversas vezes ao longo da oitiva, que durou cerca de duas horas.
Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, é mais uma das vítimas da intensa perseguição política que vem sendo promovida por setores do Judiciário, com a anuência da Procuradoria-Geral da República (PGR). O general está preso desde dezembro de 2024, numa prisão que muitos juristas já classificam como arbitrária.
A acareação foi solicitada pelas defesas de Braga Netto e do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, com o objetivo de desmontar as narrativas inconsistentes de Mauro Cid. Em sua delação, feita sob forte pressão para obter benefícios, Cid chegou a envolver o general em uma suposta reunião sobre um alegado plano de resistência institucional, chamado de “Punhal Verde e Amarelo”. Cid também afirmou que Braga Netto teria entregue dinheiro para financiar tal plano – algo que a defesa classifica como uma invenção sem provas.
“A delação é um conjunto de versões sem qualquer comprovação. As contradições do delator são gritantes. Vamos pedir novamente a anulação desse acordo que está sendo usado apenas para sustentar uma narrativa pré-fabricada”, afirmou o advogado de Braga Netto.
Por outro lado, o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, limitou-se a dizer que seu cliente “fala a verdade”, tentando manter a fragilizada versão apresentada.
A sessão foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes, conhecido por suas decisões polêmicas e alvo constante de críticas por abuso de autoridade. Também estiveram presentes o ministro Luiz Fux e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
A acareação expôs, mais uma vez, o ambiente de pressão e a falta de garantias jurídicas que têm marcado os processos contra opositores do governo atual.
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