
Prestes a perder o mandato de forma absurda, deputada contra-ataca e cogita "greve de fome"
30/06/2025 às 06:18 Ler na área do assinante
A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) avalia iniciar uma greve de fome como forma de protesto contra o que classificou como “grave intervenção do Supremo Tribunal Federal” no processo eleitoral. A decisão da Corte, com efeito retroativo, altera as regras das eleições proporcionais de 2022, tirando do cargo sete deputados federais eleitos democraticamente, inclusive a própria Silvia.
A parlamentar encaminhou um requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando que a decisão do STF seja debatida em plenário.

“Convocarei os demais parlamentares a se unirem em solidariedade. Hoje somos sete. Amanhã, podem ser mais. Estão minando o valor do voto popular”, alertou.
Silvia, indígena e militar da reserva, destacou a injustiça do retrocesso jurídico.
“Lutei para ser candidata. Respeitei a lei vigente, como todos. Agora, querem mudar as regras do jogo depois do resultado das urnas?”, questionou.
A medida do Supremo reformula a distribuição das chamadas “sobras eleitorais” — vagas remanescentes nas eleições proporcionais — e beneficia nomes da esquerda e da velha política. A nova interpretação foi aplicada a partir de embargos de declaração, mecanismo jurídico geralmente utilizado apenas para esclarecer decisões, e não para modificar profundamente resultados eleitorais consolidados.
Entre os parlamentares que perdem seus mandatos estão nomes ligados à pauta conservadora e à base do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Silvia Waiãpi, Sonize Barbosa e Gilvan Máximo. Serão substituídos por políticos de partidos como PCdoB, PSOL e PSB, muitos derrotados nas urnas.
A Câmara dos Deputados recorreu, alegando quebra de segurança jurídica, violação da coisa julgada e desrespeito à soberania do voto. No entanto, o STF rejeitou o recurso, consolidando o que críticos têm chamado de um “golpe técnico” contra a vontade popular.
Parlamentares que perderam o mandato:
- Silvia Waiãpi (PL-AP)
- Sonize Barbosa (PL-AP)
- Professora Goreth (PDT-AP)
- Dr. Pupio (MDB-AP)
- Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
- Lebrão (União Brasil-RO)
- Lázaro Botelho (Progressistas-TO)
Substituídos por:
- Professora Marcivânia (PCdoB-AP)
- Paulo Lemos (PSOL-AP)
- André Abdon (Progressistas-AP)
- Aline Gurgel (Republicanos-AP)
- Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
- Rafael Bento (Podemos-RO)
- Tiago Dimas (Podemos-TO)
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