A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, de forma unânime, rejeitar o recurso apresentado pela atriz Érika Mader e pela médica ginecologista Fernanda Mader no processo em que ambas são rés por lavagem de dinheiro.

As acusadas buscavam que o Ministério Público Federal (MPF) explicasse como um vice-presidente de um banco internacional teria fornecido informações à investigação sem que houvesse, segundo elas, um pedido formal de cooperação entre países. Além disso, requisitavam a apresentação de um suposto documento em que o executivo bancário teria negado a existência de contas ou ativos vinculados aos nomes de Érika e Fernanda naquela instituição.

O pedido, no entanto, foi negado pelo colegiado do STJ, que considerou irrelevante o depoimento do gerente do banco no atual estágio da ação penal. Segundo os ministros, o processo já conta com outros elementos de prova suficientes sobre a movimentação financeira em contas no exterior, o que tornaria a oitiva desnecessária.

A decisão foi proferida em abril. Meses antes, em fevereiro, os pais das rés — Marco Antônio Barbosa de Alencar, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e sua esposa, Patrícia Mader de Alencar — também tiveram um recurso negado. O casal, que igualmente responde pelo crime de lavagem de dinheiro, tentava encerrar sua participação no inquérito.

Érika Mader ganhou notoriedade por seu trabalho na novela Paraíso Tropical, exibida pela Rede Globo. Ela e Fernanda Mader são sobrinhas da atriz Malu Mader, que, apesar do parentesco, não é mencionada na ação penal.

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