O que mais doeu no editorial da The Economist... A suprema humilhação

03/07/2025 às 05:58 Ler na área do assinante

A Economist tem uma linha editorial clara quando se trata de relações internacionais: a defesa do rule of law e a não negociação com tiranetes de qualquer cor e sabor, sem deixar de defender uma abordagem pragmática quando necessário. Nesse sentido, talvez Winston Churchill tenha sido o político mais próximo da linha editorial da revista.

Em sua última edição, a revista inglesa descasca Lula, ao afirmar que sua política externa, apesar do auto-proclamado “não alinhamento”, cada vez mais se aproxima do eixo das autocracias. Coloca o Itamaraty como que tentando manter a linha da neutralidade ao, por exemplo, tentar aguar a cúpula dos Brics. Mas a presença de Lula ao lado de Putin no dia da Vitória e a nota acima do tom contra os ataques dos EUA às instalações nucleares do Irã, na contramão de todas as democracias ocidentais, não deixam margem a dúvidas sobre o alinhamento da política externa brasileira sob Lula. A revista afirma que o Brasil ganharia mais se focasse em sua área de influência, a América do Sul, o que é nada mais do que óbvio.

Mas o que doeu mesmo no editorial foi a afirmação de que Lula não tem o peso político que imagina ter na arena internacional. Suprema humilhação, não seria digno sequer das diatribes de Trump, que raramente menciona o Brasil entre os países contra quem está brigando. Aí foi demais, e a chancelaria brasileira entrou em campo, enviando uma carta para a revista.

Depois de balbuciar algo sobre “direito internacional” (falou o amigo de Putin) e “negacionismo climático” (falou aquele que vai autorizar a exploração da margem equatorial), a missiva do chanceler exalta a autoridade moral de Lula diante de todos os humanistas do mundo. Só faltou dizer que merece um Nobel da Paz.

Fosse eu o editor da Economist e recebesse essa carta, ficaria bastante satisfeito, pois o seu teor confirma a megalomania de Lula apontada no artigo publicado. Além disso, acharia graça de uma chancelaria que perde o seu tempo para rebater a opinião de uma revista. Talvez o chanceler esteja sendo orientado pelo Sidônio Palmeira, para quem tudo é um problema de comunicação, e basta repetir muitas vezes que Lula é demais para as pessoas se convencerem. O problema de Lula é que nenhuma carta ou campanha substitui a realidade, apontada de maneira crua pela Economist.

Marcelo Guterman. Engenheiro de Produção pela Escola Politécnica da USP e mestre em Economia e Finanças pelo Insper.

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