A nova ortografia das redes sociais

03/07/2025 às 19:25 Ler na área do assinante

Mediante a decisão do STF de responsabilizar as big techs por postagens em suas redes, os usuários serão obrigados a mudar de estratégia a fim de não se tornarem vítimas da censura imposta pela tal regulação, que, querendo ou não, equivale à censura.

Cientes que não há intenção de nenhum flagelo contra quem quer que seja, os bons usuários poderão pagar pelos maus usuários, e as plataformas não terão outro caminho, senão por duas vias: acatar ou ir embora. Individualizar os maus usuários não é opção nesse mundo que tem objetivos claros; censurar.

Então, muitos que já usam de subterfúgios para escapar de implacáveis algoritmos das plataformas, evitarão os mesmos nessa nova fase opressora. Ainda que algumas plataformas já demonstrem fadiga sobre a obrigação de arrombar com a liberdade de expressão, sabemos que algumas delas serão obedientes a fio.

O recurso será usar da criatividade, afinal, mesmo sabendo que não estão cometendo abusos, muito menos algum crime, ao olhar do censor, no final, a interpretação deles prevalecerá.

Uma frase assim; fulano de tal é ladrão. Ao olhar comum, a alegação pode estar atestada até por jurisprudência, mas se o censor não for com sua cara, você será, sem dó, penalizado.

Um fato pode virar fake news, a verdade ser considerada discurso de ódio, fisionomia ser interpretada como ataque, ideologia política poderá ser vista como golpe de estado, e por aí vai.

Se isso já acontece, judicialmente até, com ideologia de gênero, onde você tem que amputar mentalmente o pênis de uma mulher trans ao se referir a ele, imagine daqui pra frente. 

Vá se acostumando com a nova ortografia que poderá encontrar por aí: Odói - Currotpo - ladrõa - Vioda - Bolsanoro - Diraite - Coverda - Palintra - Calhana Maw-Carétar - Tupa - Folhi da Tupa -

Prostitatu - Safoda - Godro - Negano - Bandodi - Conservodar - Ditodar - Togoda.

ATENÇÃO: não confundir com a linguagem neutra, própria da turma esquerdista. Elu, delu, aquelu, desempregue, muites, todes, pouques, e afins. Isso é outra coisa, é agressão à língua portuguesa!

Coisa de sem noção!

Alexandre Siqueira

Jornalista independente - Colunista Jornal da Cidade Online - Autor dos livros Perdeu, Mané! e Jornalismo: a um passo do abismo..., da série Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Visite:
  http://livrariafactus.com.br

Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir

Truth

Siga-nos no Truth

Seguir